Olympique de Marsella acolhe mulheres e busca ser modelo contra a violência
A informação foi revelada nesta quarta-feira pelo presidente do clube, Jacques-Henri Eyraud, durante o fórum virtual, World Football Summit, que entra na terceira jornada de evento, justamente no Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres.
"O tipo de histórias que compartilharam comigo mudou totalmente a maneira como eu via meu papel, foi de partir o coração, e foi aí que decidimos intensificar nossa ação", explicou o dirigente do Olympique de Marselha.
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Eyraud se disse convencido que a modalidade pode estar envolvida em ações para mudar o cenário e ser parte da solução.
"O futebol esteve em uma bolha, em que não se questionava muito. Talvez, a Covid-19 nos permitiu questionar a nós mesmos e compreender qual é realmente o papel que podemos desempenhar. Acredito que se transformou na responsabilidade de nossas vidas, e o futebol não pode ser uma exceção", garantiu.
Falando em uma mesa redonda sobre a reinvenção da indústria do futebol, Jacques-Henri Eyraud disse que, embora o futebol seja um esporte universal, "não tem uma boa imagem". O dirigente indicou que mudar a situação deveria ser uma prioridade.
"Em um clube como o Marselha, dezenas de milhares de torcedores esperam que ganhemos, sobretudo no campo, mas vejo nossa responsabilidade fora de campo sendo tão importante como o desejo de ganhar nele. Isso é algo que vamos aplicar agora a tudo o que fazemos", indicou o presidente do Olympique.