Justiça paraguaia confirma prisão preventiva de brasileiro no caso Ronaldinho
Amarilla declarou à imprensa que considera prudente a permanência de Wilmondes na prisão por não ter raízes no país, até que seja avaliada a propriedade rural de 18 hectares que ele ofereceu como garantia de alguma medida alternativa.
A defesa do empresário também alegou problemas de saúde e riscos de infecção por coronavírus na prisão de Tacumbú, em Assunção, onde seu cliente está preso. O argumento, no entanto, foi refutado pelo juiz.
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Além disso, Amarilla disse que o Ministério Público se opõe à libertação de Wilmondes por considerar que há processos pendentes no caso, nos quais ele é acusado de produção de documentos falsos e associação para o crime.
O brasileiro foi preso na noite de 4 de março no mesmo hotel onde Ronaldinho e Assim haviam ficado depois de chegar a Assunção para promover um evento de solidariedade de uma fundação dirigida pela empresária Dalia López.
Em seu depoimento de inquérito, o empresário alegou que os documentos lhe foram dados por Dalia - que também é acusada, mas está foragida - no aeroporto para serem entregues aos irmãos.
Ronaldinho e Assis permaneceram detidos até 7 de abril, quando pagaram fiança. Desde então, cumprem prisão domiciliar em um hotel da capital paraguaia. EFE
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