Ex-Barça, Arda Turan é indiciado por lesão corporal e posse ilegal de arma
Um tribunal de Istambul indiciou o meia Arda Turan por lesão corporal, ameaça e posse ilegal de uma arma, crimes pelos quais o Ministério Público da Turquia pede entre três e 12 anos de prisão ao jogador.
A acusação do Ministério Público turco considera que Turan incorreu nos crimes de "assédio sexual", "lesões propositais", "tiros com arma de fogo de um modo que pode produzir medo ou pânico" e "porte de armas sem licença", informou o jornal turco Hürriyet.
A primeira audiência do caso foi marcada para o dia 30 de janeiro, de acordo com o jornal.
A denúncia contra o jogador parte do cantor Berkay Sahin, que se envolveu em uma briga com Turan em uma famosa boate de Istambul na madrugada da quarta-feira passada, e que foi também acusado de "insultos".
Segundo a imprensa turca, Turan assediou no bar a esposa do cantor, Özlem Ada, o que resultou uma briga na qual o jogador quebrou o nariz do cantor com uma cabeçada.
O casal seguiu para um hospital próximo, mas Turan os seguiu pouco depois e, ao entrar no hospital, disparou um tiro com a sua pistola, sem deixar feridos. Turan disse à imprensa que seguiu o cantor para pedir desculpas e que o tiro aconteceu de forma desproposital.
Na terça-feira, Istanbul Basaksehir, clube que Arda Turan defende desde janeiro, emprestado pelo Barcelona, anunciou que multará o jogador em 2,5 milhões de liras (R$ 1,5 milhão) por "atitudes incompatíveis com os valores do clube", mas o manterá em atividade até a sentença.