Jogadoras da equipe unificada de hóquei da Coreia se emocionam em despedida
Seul, 26 fev (EFE).- As jogadoras norte-coreanas e sul-coreanas do equipe unificada de hóquei que disputou os Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang protagonizaram nesta segunda-feira emotivas despedidas por conta do retorno das atletas nortistas ao seu país.
As 12 jogadoras norte-coreanas e suas companheiras sul-coreanas se abraçaram, muitas delas entre lágrimas, na vila olímpica da cidade sul-coreana de Gangneung, uma das sedes dos Jogos, antes que as primeiras subissem ao ônibus que as levará outra vez à Coreia do Norte.
"Eu lhes disse que vou sentir saudades porque ficamos muito próximas nas últimas semanas. Espero vê-las de novo, mas sei que vai ser difícil", disse Choi Ji-yeon, uma das jogadoras sul-coreanas, à agência de notícias "Yonhap".
"Nós nos sentimos assim com sua despedida e só estivemos juntas durante três semanas. Acredito que isto diz muito sobre a equipe. Realmente foi especial", disse, por sua vez, a treinadora do time, a americana Sarah Murray.
Embora tenha perdido as cinco partidas que disputou e tenha marcado apenas dois gols, esta equipe unificada serviu para demonstrar a histórica aproximação das duas Coreias, que tecnicamente se mantêm em guerra há mais de 65 anos.
Foi a primeira vez que as duas Coreias competem juntas em um torneio olímpico, e também a primeira em que ambos países apresentavam uma equipe conjunta desde 1991.
No entanto, a decisão de que 12 jogadoras norte-coreanas se uniriam às 23 atletas da equipe sul-coreana para disputar a competição suscitou também críticas no Sul, onde se considerou que a decisão dava publicidade ao regime norte-coreano.
Também se criticou o fato de que as jogadoras sul-coreanas tivessem que ceder tempo de jogo às norte-coreanas, cuja equipe não se classificou para PyeongChang.
Mesmo assim, o presidente da Federação Internacional de Hóquei sobre Gelo (IIHF), René Fasel, disse que está disposto a discutir a possibilidade que uma equipe unificada feminina volte a competir nos Jogos de Inverno de Pequim 2022 se uma das duas Coreias conseguir se classificar para o torneio.
As 12 jogadoras norte-coreanas e suas companheiras sul-coreanas se abraçaram, muitas delas entre lágrimas, na vila olímpica da cidade sul-coreana de Gangneung, uma das sedes dos Jogos, antes que as primeiras subissem ao ônibus que as levará outra vez à Coreia do Norte.
"Eu lhes disse que vou sentir saudades porque ficamos muito próximas nas últimas semanas. Espero vê-las de novo, mas sei que vai ser difícil", disse Choi Ji-yeon, uma das jogadoras sul-coreanas, à agência de notícias "Yonhap".
"Nós nos sentimos assim com sua despedida e só estivemos juntas durante três semanas. Acredito que isto diz muito sobre a equipe. Realmente foi especial", disse, por sua vez, a treinadora do time, a americana Sarah Murray.
Embora tenha perdido as cinco partidas que disputou e tenha marcado apenas dois gols, esta equipe unificada serviu para demonstrar a histórica aproximação das duas Coreias, que tecnicamente se mantêm em guerra há mais de 65 anos.
Foi a primeira vez que as duas Coreias competem juntas em um torneio olímpico, e também a primeira em que ambos países apresentavam uma equipe conjunta desde 1991.
No entanto, a decisão de que 12 jogadoras norte-coreanas se uniriam às 23 atletas da equipe sul-coreana para disputar a competição suscitou também críticas no Sul, onde se considerou que a decisão dava publicidade ao regime norte-coreano.
Também se criticou o fato de que as jogadoras sul-coreanas tivessem que ceder tempo de jogo às norte-coreanas, cuja equipe não se classificou para PyeongChang.
Mesmo assim, o presidente da Federação Internacional de Hóquei sobre Gelo (IIHF), René Fasel, disse que está disposto a discutir a possibilidade que uma equipe unificada feminina volte a competir nos Jogos de Inverno de Pequim 2022 se uma das duas Coreias conseguir se classificar para o torneio.