Pistorius não irá recorrer de sentença de prisão imposta por assassinato
Pretória, 6 jul (EFE).- O atleta sul-africano Oscar Pistorius não recorrerá da condenação de seis anos de prisão imposta pelo Tribunal Superior de Pretória como autor do assassinato de sua namorada, a modelo Reeva Steenkamp.
"Não vamos iniciar nenhum trâmite de apelação, Oscar cumprirá a pena que lhe foi imposta", declarou aos meios de comunicação sul-africano um de seus advogados, Andrew Fawcett.
Os parentes da vítima não quiseram comentar a decisão da juíza Thokozile Masipa, que considerou que uma longa pena "não faria justiça" porque o acusado mostrou verdadeiro arrependimento e disposição para reabilitação.
Pistorius matou sua namorada em 14 de fevereiro de 2013 disparando quatro vezes através da porta do banheiro de sua casa de Pretória.
O atleta alegou que tinha confundido com um ladrão e que disparou por pânico, versão que foi aceita pela citada juíza, que lhe condenou a cinco anos de prisão por um crime de homicídio.
O Supremo anulou esta sentença ao considerar que houve uma clara intenção de matar, soubesse ou não quem estava atrás da porta, e lhe declarou culpado de um crime de assassinato.
A sentença de hoje eleva em um ano a condenação inicial e rejeita o mínimo de 15 anos solicitado pelo Ministério Público e que é a pena estabelecida a legislação sul-africana para um crime de assassinato.
"Não vamos iniciar nenhum trâmite de apelação, Oscar cumprirá a pena que lhe foi imposta", declarou aos meios de comunicação sul-africano um de seus advogados, Andrew Fawcett.
Os parentes da vítima não quiseram comentar a decisão da juíza Thokozile Masipa, que considerou que uma longa pena "não faria justiça" porque o acusado mostrou verdadeiro arrependimento e disposição para reabilitação.
Pistorius matou sua namorada em 14 de fevereiro de 2013 disparando quatro vezes através da porta do banheiro de sua casa de Pretória.
O atleta alegou que tinha confundido com um ladrão e que disparou por pânico, versão que foi aceita pela citada juíza, que lhe condenou a cinco anos de prisão por um crime de homicídio.
O Supremo anulou esta sentença ao considerar que houve uma clara intenção de matar, soubesse ou não quem estava atrás da porta, e lhe declarou culpado de um crime de assassinato.
A sentença de hoje eleva em um ano a condenação inicial e rejeita o mínimo de 15 anos solicitado pelo Ministério Público e que é a pena estabelecida a legislação sul-africana para um crime de assassinato.