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Atletismo: Thiago Braz conquista bronze no salto com vara

03/08/2021 12h05

Tóquio, 3 Ago 2021 (AFP) - O atleta brasileiro Thiago Braz, medalhista de ouro na Rio-2016, garantiu o bronze nesta terça-feira (3) nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

Ele conquistou a medalha com a marca de 5m87.

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Thiago ainda tentou superar a marca de 5m92 três vezes, mas não conseguiu.

O sueco Armand Duplantis, recordista mundial, conquistou a medalha de ouro com 6m02.

O americano Cristopher Nilsen tentou passar por essa marca, mas não conseguiu. Ficou com a prata, depois de superar os 5m97.

A medalha de bronze representa uma volta por cima na hora certa para Thiago Braz, depois do ouro no Rio de Janeiro há cinco anos, quando bateu o recorde olímpico com a marca de 6,03m.

O paulista de 27 anos, enfrentou uma série de dificuldades desde então, com resultados negativos, troca de treinadores e a pandemia de covid-19.

Braz não passava dos 5,82 m desde 2019, quando foi terceiro colocado na prova da Liga Diamante de Mônaco, com 5,92 m.

Em seu primeiro salto, passou sem dificuldade pelos 5,55m. Nos 5,70m e nos 5,80m, precisou de duas tentativas, mas ficou entre os oito melhores. Nos 5,87m, o brasileiro passou de primeira, superando sua melhor marca da temporada, que era de 5,82m.

O brasileiro ainda tentou superar o sarrafo em 5,92m, mas não conseguiu.

Já Duplantis, de 21 anos e que tem dominado esta prova com autoridade nas últimas duas temporadas, superou tranquilo os 6,02 metros.

Com o título olímpico no bolso, Duplantis partiu então para tentar quebrar seu próprio recorde mundial (6,18 metros, alcançado em fevereiro de 2020 em pista coberta), enfrentando 6,19 metros.

Não conseguiu e terminou a disputa com o ouro, mas sem um recorde mundial.

"O recorde mundial teria sido bom. Senti que estava perto, mas foi assim. Não vou ficar reclamando", comentou o atleta após a final, comemorando o sucesso "fantástico" do ouro olímpico.

Nascido nos Estados Unidos, mas representando o país de sua mãe, a Suécia, Duplantis se revelou ao mundo com o título de campeão europeu em Berlim, em 2018, aos 19 anos.

Em 2019, foi vice-campeão mundial em Doha e, em fevereiro de 2020, confirmou sua enorme progressão, ao bater o recorde mundial: primeiro, 6,17 metros, e depois, 6,18m.

O francês Renaud Lavillenie, campeão olímpico em Londres-2012 e ex-campeão mundial, não conseguiu brigar por medalhas, ficando no barrote de 5,70 metros. Ele machucou o tornozelo direito durante o aquecimento, tendo chegado ao Japão se recuperando de um problema no tornozelo esquerdo. O saltador francês terminou a final na oitava posição.

O salto com vara nos Jogos de Tóquio 0220 foi disputado sem a presença do atual campeão mundial, o americano Sam Kendricks, que testou positivo para a covid-19 no Japão e está isolado desde meados da semana passada.

aam/mr/tt

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