Mansão onde presidente do PSG e Valcke se encontravam é revistada
A polícia italiana revistou nesta sexta-feira uma mansão em Porto Cervo, que seria utilizada pelo presidente da BeIn MEdia e proprietário do Paris Saint-Germain, Nasser Al-Khelaifi, e o ex-secretário geral da Fifa, Jérôme Valcke, como "meio de corrupção", segundo os investigadores.
Em comunicado, a polícia indicou que o casarão tem valor estimado de sete milhões de euros e "constitui o meio de corrupção utilizado por Nasser Al-Khelaifi (com Jérôme Valcke) para adquirir os direitos de televisão dos Mundiais da Fifa dos anos de 2018 e 2030".
A "Vila Branca" pertence a uma sociedade imobiliária estabelecida internacionalmente, mas estava a disposição de Jérôme Valcke, segundo o mesmo comunicado.
A operação desta sexta foi realizada em presença de um "representante do ministério público da Confederação Helvética".
A polícia italiana indicou que várias pessoas "ligadas à sociedade proprietária da mansão" foram interrogadas. Documentos e materiais de informática também foram apreendidos.
Na quinta-feira, a justiça suíça revelou que está investigando o caso desde o dia 20 de março de 2017, por suposto envolvimento de Valcke e Al-Khelaifi na "relação de concessão de direitos de meios de comunicação para as Copas do Mundo de futebol".
A investigação foi aberta por "suspeitas de corrupção privada, calote, gestão desleal e falsificação de documentos".