Candidato coreano alerta para possível manipulação nas eleições da Fifa
Paris, 25 Ago 2015 (AFP) - O sul-coreano Chung Mong-joon, candidato à presidência da Fifa, alertou nesta terça-feira para a possibilidade de manipulação das eleições, em comunicado.
"Somente uma eleição justa e igualitária pode restaurar a reputação da Fifa, que está gravemente ferida pelos escândalos, antigos e recentes", afirmou Chung, alertando sobre uma possível interferência no processo eleitoral de Joseph Blatter, presidente demissionário da entidade.
"Infelizmente, numerosos indícios nos fazem pensar que a eleição está em fase de manipulação e se tornando algo que a Fifa conhece bem, com vazamento de, digamos, informações 'confidenciais', acusações de má conduta baseadas em 'informações não confirmadas' de 'fontes não identificadas' e de 'informação privilegiada'", denunciou o dirigente sul-coreano.
Chung refere-se às denúncias nos jornais que afirmam que o sul-coreano está sendo investigado pelo Comitê de ética da Fifa "pelas cartas aos membros do Comitê Executivo explicando o plano já anunciado pelo Comitê de candidatura da Coreia do Sul (para a Copa do Mundo-2022) de doar 777 milhões de dólares para um fundo global de futebol".
A Fifa, por meio de seu secretário-geral, Jérôme Valcke, já respondeu que este caso está encerrado.
"A prova final para saber se a Fifa levará a cabo as reformas reais será a próxima eleição presidencial. Vamos ver se será conduzida de maneira regular, justa e aberta", completou Chung, de 63 anos e ex-vice-presidente da Fifa.
O Comitê de reformas, criado pela Fifa para dotar a entidade de uma estrutura mais moderna e sem suspeitas de corrupção, se reunirá pela primeira vez nos dias 2 e 3 de setembro.
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, renunciou ao cargo em junho, dias depois de ser reeleito para um quinto mandato, em meio aos escândalos de corrupção que atingem membros e ex-dirigentes da entidade, incluindo o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, preso em Zurique.
A Fifa eligirá um novo presidente no comitê extraordinário que será realizado em Zurique no dia 26 de fevereiro do ano que vem.
Além de Chung, o presidente da Uefa, o francês Michel Platini, o jordaniano Ali bin Al Hussein e o ex-craque brasileiro Zico já anunciaram candidatura.
"Somente uma eleição justa e igualitária pode restaurar a reputação da Fifa, que está gravemente ferida pelos escândalos, antigos e recentes", afirmou Chung, alertando sobre uma possível interferência no processo eleitoral de Joseph Blatter, presidente demissionário da entidade.
"Infelizmente, numerosos indícios nos fazem pensar que a eleição está em fase de manipulação e se tornando algo que a Fifa conhece bem, com vazamento de, digamos, informações 'confidenciais', acusações de má conduta baseadas em 'informações não confirmadas' de 'fontes não identificadas' e de 'informação privilegiada'", denunciou o dirigente sul-coreano.
Chung refere-se às denúncias nos jornais que afirmam que o sul-coreano está sendo investigado pelo Comitê de ética da Fifa "pelas cartas aos membros do Comitê Executivo explicando o plano já anunciado pelo Comitê de candidatura da Coreia do Sul (para a Copa do Mundo-2022) de doar 777 milhões de dólares para um fundo global de futebol".
A Fifa, por meio de seu secretário-geral, Jérôme Valcke, já respondeu que este caso está encerrado.
"A prova final para saber se a Fifa levará a cabo as reformas reais será a próxima eleição presidencial. Vamos ver se será conduzida de maneira regular, justa e aberta", completou Chung, de 63 anos e ex-vice-presidente da Fifa.
O Comitê de reformas, criado pela Fifa para dotar a entidade de uma estrutura mais moderna e sem suspeitas de corrupção, se reunirá pela primeira vez nos dias 2 e 3 de setembro.
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, renunciou ao cargo em junho, dias depois de ser reeleito para um quinto mandato, em meio aos escândalos de corrupção que atingem membros e ex-dirigentes da entidade, incluindo o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, preso em Zurique.
A Fifa eligirá um novo presidente no comitê extraordinário que será realizado em Zurique no dia 26 de fevereiro do ano que vem.
Além de Chung, o presidente da Uefa, o francês Michel Platini, o jordaniano Ali bin Al Hussein e o ex-craque brasileiro Zico já anunciaram candidatura.