ONG chama Platini de "presidente fraco da Uefa"
Berlim, 3 Jun 2015 (AFP) - Nome mais cotado para suceder a Joseph Blatter, Michel Platini é "um presidente fraco da Uefa" e não atende à necessidade de "forte personalidade" para se tornar o novo presidente da Fifa, criticou nesta quarta-feira Sylvia Schenk, especialista em esportes na ONG Transparência Internacional.
"Platini é um presidente fraco da Uefa, e não consigo imaginá-lo como um presidente da Fifa forte", declarou Schenk em entrevista à agência de notícias alemã SID, filial da AFP, antes de ressaltar que a entidade "precisa de uma personalidade forte no comando".
Presidente da Fifa desde 1998, Blatter renunciou ao cargo na última terça-feira, apenas quatro dias depois de ser reeleito para um quinto mandato. O suíço não resistiu ao enorme escândalo de corrupção que abala a organização, e Platini foi um do primeiros a pedir sua renúncia.
Sylvia Schenk disse preferir o perfil de outro francês, Jérôme Champagne, ex-diretor de relações internacionais da Fifa, que tentou concorrer à última eleição, mas não consegui o apoio das cinco federações necessário para validar a candidatura.
"É um homem sábio, que certamente seria um bom candidato. Temo boas ideias, e, acima de tudo, tem conceitos para novas estruturas", explicou a alemã.
Para a ONG, a Fifa precisa da ajuda de especialistas externos para montar novas estruturas, com nova direção.
Sobre a renúncia de Blatter, que pegou muita gente de surpresa, Schenke acha que o suíço buscou uma "saída honrosa", com a possibilidade de "influir nas reformas" até a realização de novas eleições.
Um congresso extraordinário deve ser realizado entre dezembro e março de 2016, em Zurique, para eleger o sucessor de Blatter.
Derrotado pelo suíço na última sexta-feira, o Príncipe Ali, da Jordânia, já anunciou que será candidato. O ídolo brasileiro Zico também cogita se candidatar, assim como outro ex-jogador, o francês David Ginola.
"Platini é um presidente fraco da Uefa, e não consigo imaginá-lo como um presidente da Fifa forte", declarou Schenk em entrevista à agência de notícias alemã SID, filial da AFP, antes de ressaltar que a entidade "precisa de uma personalidade forte no comando".
Presidente da Fifa desde 1998, Blatter renunciou ao cargo na última terça-feira, apenas quatro dias depois de ser reeleito para um quinto mandato. O suíço não resistiu ao enorme escândalo de corrupção que abala a organização, e Platini foi um do primeiros a pedir sua renúncia.
Sylvia Schenk disse preferir o perfil de outro francês, Jérôme Champagne, ex-diretor de relações internacionais da Fifa, que tentou concorrer à última eleição, mas não consegui o apoio das cinco federações necessário para validar a candidatura.
"É um homem sábio, que certamente seria um bom candidato. Temo boas ideias, e, acima de tudo, tem conceitos para novas estruturas", explicou a alemã.
Para a ONG, a Fifa precisa da ajuda de especialistas externos para montar novas estruturas, com nova direção.
Sobre a renúncia de Blatter, que pegou muita gente de surpresa, Schenke acha que o suíço buscou uma "saída honrosa", com a possibilidade de "influir nas reformas" até a realização de novas eleições.
Um congresso extraordinário deve ser realizado entre dezembro e março de 2016, em Zurique, para eleger o sucessor de Blatter.
Derrotado pelo suíço na última sexta-feira, o Príncipe Ali, da Jordânia, já anunciou que será candidato. O ídolo brasileiro Zico também cogita se candidatar, assim como outro ex-jogador, o francês David Ginola.