Conmebol coloca em dúvida realização da Copa América Centenário-2016
Buenos Aires, 2 Jun 2015 (AFP) - A realização da Copa América Centenário-2016, nos Estados Unidos, organizada para comemorar os 100 anos da primeira Copa sul-americana, está em dúvida, em função dos escândalos de corrupção na Fifa, afirmou um dirigente da Conmebol.
"Hoje, há uma extraordinária interrogação sobre a possibilidade de jogar essa Copa (Centenário)", declarou à rádio América de Buenos Aires o secretário-geral da Conmebol, o argentino José Luis Meiszner.
O dirigente insistiu que "hoje, de nenhuma maneira, alguém pode dizer seriamente que as coisas no futuro vão acontecer como estavam previstas".
Para Meiszner, "isso não se refere somente à Copa Centenário, mas a todos os contratos que estão sob suspeita".
"É uma situação que ainda não foi aprofundada e é preciso estar preparado para enormes turbulências na realização desses eventos, levando em consideração que os donos dos direitos da competição estão sob custódia da justiça e com absoluta indisponibilidade de poder assumir os compromissos contratuais", completou.
Meiszner atribuiu a prisão dos altos dirigentes do futebol num hotel de luxo na Suíça, na véspera do Congresso da Fifa, à "manifesta intenção de chamar a atenção do mundo".
"Há coisas que, por mais distraído que você esteja, tem que levar em consideração: em 2010, existia a possibilidade dos Estados Unidos sediarem a Copa do Mundo, mas o comitê executivo decidiu que fosse jogada na Rússia (2018)", lembrou.
"Hoje, há uma extraordinária interrogação sobre a possibilidade de jogar essa Copa (Centenário)", declarou à rádio América de Buenos Aires o secretário-geral da Conmebol, o argentino José Luis Meiszner.
O dirigente insistiu que "hoje, de nenhuma maneira, alguém pode dizer seriamente que as coisas no futuro vão acontecer como estavam previstas".
Para Meiszner, "isso não se refere somente à Copa Centenário, mas a todos os contratos que estão sob suspeita".
"É uma situação que ainda não foi aprofundada e é preciso estar preparado para enormes turbulências na realização desses eventos, levando em consideração que os donos dos direitos da competição estão sob custódia da justiça e com absoluta indisponibilidade de poder assumir os compromissos contratuais", completou.
Meiszner atribuiu a prisão dos altos dirigentes do futebol num hotel de luxo na Suíça, na véspera do Congresso da Fifa, à "manifesta intenção de chamar a atenção do mundo".
"Há coisas que, por mais distraído que você esteja, tem que levar em consideração: em 2010, existia a possibilidade dos Estados Unidos sediarem a Copa do Mundo, mas o comitê executivo decidiu que fosse jogada na Rússia (2018)", lembrou.