FINA suspende México por desistir de organizar o Mundial de Natação
Los Angeles, 31 Jan 2016 (AFP) - A Federação Internacional de Natação (FINA) anunciou na noite de sábado a suspensão temporária da Federação Mexicana, por causa da decisão do país de desistir de organizar o Mundial de 2017 em Guadalajara.
A entidade não forneceu detalhes sobre as consequências concretas da punição, mas existe o risco dos nadadores mexicanos ficarem fora dos Jogos Olímpicos do Rio-2016.
"A FINA suspendeu de forma temporária a Federação Mexicana de Natação por não cumprir com as obrigações contratuais relativas ao cancelamento dos Campeonatos Mundiais FINA 2017 em Guadalajara", explicou a federação internacional num comunicado, depois de uma reunião do seu comitê executivo, em Budapeste.
O governo mexicano abriu mão da sede do Mundial-2017 em fevereiro do ano passado, por conta de cortes de gastos no orçamento público. Em março, a cidade de Budapeste foi escolhida para substituir Guadalajara.
A FINA também anunciou que pretende "reavaliar sua governança, e caso necessário, seguir recomendações para melhorar seu funcionamento, para entrar em plena conformidade com a declaração do Comitê Olímpico Internacional (COI) sobre boa governança".
Para isso, foi contratado a empresa de consultoria de François Carrard, advogado suíço que já foi diretor-geral do COI e também foi encarregado pelo processo de reformas da Fifa, em meio ao mega-escândalo de corrupção que abala o futebol mundial.
A entidade não forneceu detalhes sobre as consequências concretas da punição, mas existe o risco dos nadadores mexicanos ficarem fora dos Jogos Olímpicos do Rio-2016.
"A FINA suspendeu de forma temporária a Federação Mexicana de Natação por não cumprir com as obrigações contratuais relativas ao cancelamento dos Campeonatos Mundiais FINA 2017 em Guadalajara", explicou a federação internacional num comunicado, depois de uma reunião do seu comitê executivo, em Budapeste.
O governo mexicano abriu mão da sede do Mundial-2017 em fevereiro do ano passado, por conta de cortes de gastos no orçamento público. Em março, a cidade de Budapeste foi escolhida para substituir Guadalajara.
A FINA também anunciou que pretende "reavaliar sua governança, e caso necessário, seguir recomendações para melhorar seu funcionamento, para entrar em plena conformidade com a declaração do Comitê Olímpico Internacional (COI) sobre boa governança".
Para isso, foi contratado a empresa de consultoria de François Carrard, advogado suíço que já foi diretor-geral do COI e também foi encarregado pelo processo de reformas da Fifa, em meio ao mega-escândalo de corrupção que abala o futebol mundial.