Steph Curry diz que compra de time da NFL é projeto sério: "chance única"
Do UOL, em São Paulo
23/12/2017 21h49
Steph Curry falou sério quando respondeu “Eu quero estar dentro” a um tuíte do rapper P. Diddy no último fim de semana, quando o artista declarou interesse em comprar o Carolina Panthers, franquia da NFL colocada à venda pelo dono Jerry Richardson. Em entrevista à “ESPN” que irá ao ar no Natal (25), o armador do Golden State Warriors mostrou que não estava de brincadeira naquele momento.
“Eu estou levando isso a sério, muito a sério. É uma oportunidade única de impactar minha cidade natal. É uma situação única e sem precedentes. Sabendo o tipo de histórias que estão em torno da NFL agora, talvez ter uma mão nisso. Vamos ver como isso se desenrola e quem me acompanha nessa jornada, qualquer um que queira assistir Cam (Newton) e todo mundo vencer uns Super Bowls”, afirmou o atleta de basquete.
Diddy, que tem uma fortuna avaliada em US$ 820 milhões pela revista “Forbes”, sugeriu a ideia nas redes sociais, propondo se tornar o primeiro afro-americano proprietário majoritário de um time da NFL. Apesar de milionário, no entanto, o rapper não tem o dinheiro necessário para realizar a aquisição sozinho, precisando de parceiros para o negócio.
A adição apenas de Curry também será insuficiente, pois o astro dos Warriors embolsou “somente” US$ 90 milhões em suas nove temporadas na NBA - números baixos por conta de seu segundo contrato na liga -, além da renda obtida com acordos publicitários. Outro parceiro para o negócio pode ser o quarterback (sem time) Colin Kaepernick, que também manifestou ao rapper o interesse em fazer parte do grupo de investidores no time da NFL.
Na mesma entrevista que Curry concedeu à “ESPN”, Kevin Durant acompanhava o colega e pediu para fazer parte do projeto. “Eu quero entrar... só se eu puder vestir meu uniforme do (Washington) Redskins nas laterais do campo”, declarou o ala.
O Carolina Panthers está avaliado em US$ 2,3 bilhões, mas o Jerry Richardson e sua família são donos de 48% da franquia, enquanto os demais 52% estão divididos entre 14 parceiros. A última franquia da NFL a ser vendida foi o Buffalo Bills, comprado pelo bilionário Terrence Pegula por US$ 1,4 bilhão.