Por que final Murray x Djokovic entrará para a história do tênis
Do UOL, em São Paulo
20/11/2016 06h00
Andy Murray e Novak Djokovic decidirão neste domingo, às 16h (de Brasília), o título das Finais da ATP. O britânico se classificou à decisão após eliminar o canadense Milos Raonic, enquanto o sérvio passou pelo japonês Kei Nishikori.
E a partida está cercada de elementos que a farão entrar para a história do tênis independentemente de quem for o vencedor.
Número 1 do mundo será decidido no último jogo da temporada em embate direto
Pela primeira vez, a última partida da temporada colocará frente a frente dois jogadores que batalham diretamente pelo primeiro posto do ranking e que dependem apenas da vitória para obter o feito.
Em 2000, Guga foi campeão do Masters (antigo nome das Finais da ATP) para virar número 1 do mundo, mas seu rival foi Andre Agassi e não Marat Safin, que era o líder até então.
Reino Unido nunca teve líder do ranking ao final do ano
Apesar de muita tradição no tênis, o Reino Unido jamais viu um tenista seu encerrar a temporada como número 1 do ranking de simples ou duplas. Murray, aliás, é o primeiro jogador britânico a liderar a lista da ATP.
Djokovic pode igualar recorde de títulos
Com cinco taças, o sérvio está a apenas uma de se igualar a Roger Federer como o maior vencedor da história das Finais da ATP. Atualmente, está empatado na segunda colocação com os já aposentados Ivan lendl e Pete Sampras.
Murray busca taça inédita na carreira
Campeão olímpico e dono de três títulos de Grand Slam, Murray jamais conseguiu um título das Finais da ATP. Nas sete participações anteriores, teve como melhor resultado as semifinais em 2008, 2010 e 2012.
Para se aproximar de marca histórica de Sampras
O americano foi quem mais vezes terminou um ano como número 1 do mundo. Fez isso em seis oportunidades (de 1993 a 1998). Djokovic já obteve o feito em quatro oportunidades e se conseguir isso mais uma vez se igualará Federer e Jimmy Connors.