Eu caminho com a polêmica

Ruy Rey conta como a expulsão na final do Paulistão de 1977 moldou sua vida. Para o bem e para o mal

Bernardo Gentile e Vanderlei Lima Do UOL, no Rio de Janeiro Zô Guimarães/UOL

A conquista do título paulista de 1977 representou o fim da maior prova de fidelidade que uma torcida já viveu no futebol paulista. Naquele ano, a torcida corintiana voltou a soltar o grito de campeão após quase 23 anos na fila. Basílio foi o responsável por colocar o sorriso no rosto da Fiel, mas é outro o personagem mais enigmático daquela polêmica decisão.

A Ponte Preta, adversário da final, tinha em Ruy Rey a esperança de enfim conquistar o primeiro título expressivo de sua história. No primeiro duelo da decisão, o Corinthians levou a melhor e ficou a uma vitória de levantar a taça. No segundo jogo, no Morumbi, mais de 138 mil torcedores foram para soltar o grito de campeão.

Os planos foram miseravelmente frustrados. Ruy Rey, com 24 anos, fez o gol da vitória da Ponte Preta e levou a decisão do Paulista para o terceiro jogo. E foi justamente nesse momento que o jovem atacante revelado pelo Flamengo mudou a história — mas de uma maneira nada agradável.

Ruy Rey entrou em campo na finalíssima confiante de que poderia ser novamente o herói do time. Foram apenas 16 minutos de um sonho que rapidamente se transformou no maior dos pesadelos.

Lançado em profundidade, Ruy Rey dividiu a bola com Moisés e viu a arbitragem assinalar falta. O atacante da Ponte Preta já estava com a cabeça quente com Dulcídio Wanderley Boschillia, que o chamava de "macaquinho" como mera provocação. Inconformado com a decisão, xingou o juiz com vontade. Acabou expulso.

"A minha vontade foi dar um murro no meio da orelha dele e fazê-lo continuar jogando. Como a lei não me permite esse tipo de coisa, falei para ir para fora e chamei a mãe dele de santa", narrou o falecido juiz, em uma antiga entrevista à TV Cultura.

Aquela expulsão mudou a carreira de Ruy Rey. Ele passou a conviver com a acusação de ter forçado o cartão vermelho para facilitar a vitória do Corinthians, time pelo qual viria a jogar meses depois. Com um a mais em campo, o time do Parque São Jorge venceu com o famoso gol de Basílio. Enquanto os torcedores soltaram o grito de campeão, o atacante da Ponte Preta ficou de vez com acusações atravessadas na garganta.

Eu caminho com a polêmica de 77. Eu caminho com essa polêmica".

Zô Guimarães/UOL

Ruy Rey foi expulso de propósito?

O cartão vermelho recebido logo no início da terceira e decisiva partida transformou o promissor atacante da Ponte Preta em um dos jogadores mais polêmicos da história do futebol brasileiro. Ruy Rey foi acusado de cavar a própria expulsão para beneficiar o Corinthians, com quem já teria um acordo de transferência. Jornais importantes na época levantaram tal desconfiança e inflamaram a opinião pública.

Afinal, Ruy Rey recebeu dinheiro para beneficiar o Corinthians? Não há provas de que o jogador se vendeu. Mesmo que negue com todas as palavras, não são todas as pessoas que se convencem. O que existe é a linha do tempo, com fatos.

Após ser expulso, Ruy Rey ficou seis meses sem jogar até ser contratado pelo próprio Corinthians. O então presidente Vicente Matheus foi o idealizador da chegada do reforço. A polêmica passou a acompanhar o atacante, do Parque São Jorge até o Nova Cidade, último clube que defendeu, em 1989.

"Fiquei seis meses exilado. Nesse terceiro jogo, já tinha terminado o meu contrato com a Ponte. Vim embora pro Rio sem contrato, não renovaram. Foi burrice deles, porque eu era um produto que eles podiam lapidar. Eu tinha um apartamento pequenininho em Copacabana e outro na Cruzada [de São Sebastião, uma favela no Leblon]. Aluguei na zona sul e voltei para onde tudo começou".

"Já tinha um filho e fui viver com um salário mínimo, entre aspas. Eu vivia com meu padrão de vida. Vivi do aluguel durante muito tempo, até que viessem essas propostas. Eu já estava nos seis meses. Eu pensei em parar. Eu retornei ao futebol depois de seis meses pelo Corinthians, com essa polêmica toda", completou.

O período em que jogou no Corinthians foi bastante conturbado. A polêmica da final de 77 foi para sempre o pano de fundo da trajetória de Ruy Rey. Tanto que ele gastou praticamente todo seu dinheiro com passagens aéreas para o Rio de Janeiro. Qualquer brecha era motivo para voltar para casa.

"Na época da ditadura militar, a gente não tinha muita força pra responder, não. Os caras só malhavam e não davam direito de resposta. É uma coisa muito complicada. Só que eu não perdi as minhas origens. Eu gastei mais dinheiro que eu ganhei no Corinthians só de ponte área. Não tinha cabeça pra ficar. Acabava o jogo, eu vinha pro Rio para evitar as polêmicas", completou.

Arquivo/Estadão Conteúdo Arquivo/Estadão Conteúdo

Foi um fato que doeu muito, mas eu não senti porque eu era muito alegre. O povo já tem noção que a gente foi injustiçado. O meu talento fez com que achassem que eu tinha facilitado a minha expulsão para o Corinthians ser campeão. A polêmica foi essa. 'Ruy Rey facilitou a expulsão'. Doeu muito

Ruy Rey

Um dirigente virou as costas para o novo atacante

Presidente do Corinthians na época, Vicente Matheus sabia que queria Ruy Rey como reforço. Sabia também que essa decisão criaria um rebuliço no Parque São Jorge. Contratar, mesmo que após seis meses, o jogador acusado de forçar a expulsão na final do Paulista para beneficiar o adversário?

"Eu não queria saber disso. Era tudo mentira. Eu queria jogar bola com a camisa Corinthians. Isso que eu queria. Depois que o Mário Campos, presidente do conselho, deu as costas pra mim, com todo direito, a polêmica era muito grande. E nunca acreditaram que eu ia ter coragem de jogar. Só que eu era jovem que gostava de jogar bola", disse Ruy.

"O Vicente Matheus também sofreu isso a pampa. Ele falava: 'E eu vou comprar jogador?'. Só que vendeu jornal a pampa, deu Ibope a pampa, dá até hoje. Foi o maior desafio da minha carreira, depois daquela polêmica toda.

Meu irmão, eu vou te falar: só o Reyzão pra topar aquela barra. O negócio era chamar renda, porque ele pagava em dia. Logo depois de mim, ele comprou o Sócrates. Ruy Rey, Palhinha e Sócrates. São jogadas que a gente tem que elogiar, também."

A negociação era uma bomba tão grande que Ruy Rey e Vicente Matheus se reuniam as escondidas. O atacante, inclusive, chegou a ficar com medo e levou uma amiga para um dos encontros.

"Eu fui a São Paulo escondido com uma amiga, a pedagoga Marlene, de Campinas. Eu falei: 'Marlene, vamos comigo na casa do seu Matheus que eu estou com medo'. Começamos a conversar e aí o Matheus disse que iria esconder [a contratação]: 'Não vou falar pra ninguém quem é o centroavante bomba' (risos). Pô, cara, aquilo ali foi uns 15 dias. Os jornais: 'Quem é? Quem não é?". E não sabiam que era Ruy Rey", se diverte.

Hoje, eu olho assim e falo: 'Como é que eu superei aquilo?'. É coisa de Deus. Fico até apavorado comigo mesmo. Ninguém sabia quem era o atacante até que o Vicente Matheus falou pro Mário Campos, presidente do conselho: 'É esse aqui o centroavante'. Quando ele me viu, eu te juro por Deus, deu as costas e voltou. 'Porra, Matheus. Porra, Matheus'. No primeiro ano, eu fui artilheiro. Fui fazendo gol sem parar no Corinthians. Em 79, fui campeão".

Sidney Corrallo/Agência Estado Sidney Corrallo/Agência Estado

Emprestado para não jogar a final

Após perder o Paulistão pela Ponte Preta, em 1977, Ruy Rey teve a chance de conquistar o mesmo título dois anos depois, em 1979, na mesma final: Corinthians x Ponte Preta. Um dos destaques corintianos, ele viu a polêmica voltar forte. E ele foi obrigado a sair do clube por empréstimo — fechou com o América-RJ.

"Eu joguei o primeiro turno todo. Tinha o regulamento: ganhava o primeiro turno, já estava na final. Aí, o seu Orlando Monteiro Alves, pai do Adilson [diretor do clube na época da Democracia e pai de Duílio, que exerce a função no time atualmente], falou pra mim: 'Ruy Rey, é melhor você não ficar mais aqui porque a final pode ser contra a Ponte'. Aí, o Corinthians foi campeão", afirmou.

"Eu entendi a visão deles, e foi uma visão boa. Se eu vou pra final, também... Eu já tinha me livrado de uma. Porra, tinha me livrado de 77. É claro que a mídia ia aproveitar e ia voltar o caso. Eu falei: 'Então, me empresta pro Rio de Janeiro'. Na época, o América-RJ era uma equipe de muita força", completou

Apesar dos percalços, Ruy Rey não esconde a satisfação com que fala do Corinthians, um dos seus três amores ao lado de Flamengo e Ponte Preta. Somente algumas décadas depois é que o agora ex-atacante consegue entender sua trajetória.

"Hoje eu posso ver isso, assim, como uma coisa linda. Mas, na época, levava como uma coisa normal, pelo prazer de jogar bola. Nunca vi como eu vejo hoje. É uma história dos deuses do futebol. Pelas minhas origens, pela minha maneira, pelo povo gostar mais de mim, do meu jeito de ser... Eu não sei explicar. Eu sei que foi uma coisa extraordinária o que aconteceu com esse jogador Ruy Rey".

Zô Guimarães/UOL Zô Guimarães/UOL

Da praia ao Flamengo

Além da beleza natural, as praias do Rio de Janeiro são até hoje local de prática de muito esportes. Um deles é o futebol de areia. São 11 para cada lado e regras idênticas ao praticado na grama. As décadas de peladas renderam atletas como Júnior, Paulo César Cajú, Adílio, Jayme de Almeida e Ruy Rey.

Criado na Favela da Praia do Pinto e, depois, na Cruzada de São Sebastião, Ruy Rey desfilava sua categoria na areia até ser aprovado em um teste no Flamengo com chuteira, calção e meião emprestados. "Eu esperei um amigo ser dispensado para pegar a chuteira. Com outro, peguei o short e o meião. Estavam quase acabando os treinos da experiência, o Célio Souza me chamou: 'Vem cá, você joga de quê?'. Eu falei: 'Eu sou centroavante'. 'Mas tu, magrinho, é centroavante?'. Ele me botou, eu fiz duas jogadas, ele me tirou e falou: 'Ó, esse é craque'. Daqueles 400, ficaram 60. Até que sobramos apenas 20. Logo depois, chegou o Zico. Daquela peneira, o Flamengo montou uma equipe espetacular de 13, 14, 15, 16 anos. Essa geração ganhou tudo", completou.

No clube do coração, Ruy Rey ficou muito pouco tempo. O Flamengo tinha pouco dinheiro na oportunidade, emprestou o centroavante e estipulou um preço pelo jovem. A Ponte Preta já tinha acompanhado alguns jogos dele pelo próprio Rubro-negro e não pensou duas vezes. "Flamengo achou que 200 mil era muito, porque eu tinha vindo da escolinha. Só que eu caí em Campinas, uma cidade culta e com uma geração de ouro, Oscar, Polozzi", disse.

"A Ponte me comprou depois de três jogos. O Flamengo me pedia para voltar, mas como eu faria isso? Tentaram brigar com a Ponte Preta, pra rasgar o papel. No primeiro ano lá, eu fiz de 15 a 18 gols, Campeonato Paulista, moleque de 20 anos, com 61 kg. Pra minha sorte, eu caí num lugar bom", completou.

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"Nós resgatamos o futebol depois de Pelé"

O maior jogador de todos os tempos colocou um ponto final em sua carreira em 1977. Sem Pelé, o que os jogadores poderiam fazer para manter o reinado sem sua majestade? A missão, claro, era das mais complicadas. Ruy Rey faz questão de lembrar e conta essa história com orgulho.

"A minha geração, vou até abrir um espaço aqui pra falar disso, que isso ainda me magoa muito: depois que o Pelé parou, depois do tricampeonato, o Brasil teve uma queda de talento impressionante e desmoralizaram o futebol do Brasil. Só que os deuses do futebol criaram uma nova geração. Em São Paulo, Ruy Rey, Serginho Chulapa, Sócrates, entre outros. Aqui, no Rio, Zico, Roberto Dinamite, entre outros. Belo Horizonte, Reinaldo. E por aí vai. Perdeu duas Copas, mas botou credibilidade para a geração que chegou depois, a do Romário. Todo mundo cobra. 'Pô, a geração do Zico não ganhou um título. A geração do Reinaldo não ganhou um título'. Nós fizemos pior, que foi reconstruir o futebol", justifica.

"Eu acho que a redenção daquele futebol depois da parada do Pelé foi Ponte x Corinthians. Dentro da década. Foi 77. Nós começamos a sofrer depois que o Pelé parou. A Copa de 74 foi um vexame. Dali, veio a ressurreição da minha geração. Dali, veio a do Romário, ganharam depois de não sei quantos anos. Ganhou aprendendo com a nossa geração", completou.

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Mãe que assinou contrato com digital aprendeu a escrever

Criado pela mãe, empregada doméstica, Ruy Rey encarou vários desafios ao longo da vida. Um deles o emociona até hoje. "Eu estava já encantando na categoria. Eles [o Flamengo] queriam fazer um contrato profissional comigo. Falei: 'Mãe, o seu Aristóbulo de Mesquita já falou várias vezes que a senhora tem que ir lá assinar'. Eu não tinha pai. No último dia, o Aristóbulo falou: 'Ruy Rey, traz o seu responsável, senão eu vou botar outro no lugar'. Aí, eu chorei com a minha mãe. Minha mãe, coitadinha, naquela época não tinha grande cultura, era analfabeta e não queria passar essa vergonha no clube", conta.

"Eu consegui que ela fosse nesse último dia. Quando ela chegou lá, entrou pra salinha do diretor e eu a vi botando o dedo [chora]. Ela botou o dedo e aí o Aristóbulo falou: 'Ruy Rey, agora tá tudo certo, meu filho. Pode arrebentar, pode jogar, que, agora, a sua mãe já te deu responsabilidade'. Foi um momento muito emocionante para todos nós".

Após esse episódio, a mãe reuniu forças para concluir os estudos mesmo precisando trabalhar e criar seus filhos. "Antes de ela morrer, ela escreveu pra mim: 'Meu filho, mamãe já sabe ler e escrever'. A vida é assim, a gente vai passando. Quando a mamãe falou: 'Meu filho, mamãe já sabe ler e escrever'. Porra, aquilo ali foi uma lição de vida".

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O projeto social

Criado em duas favelas, Ruy Rey sabe o que deseja fazer pelo resto de sua vida. Ele é presidente da Associação Cultural Esportiva RR, que tem como objetivo introduzir crianças no esporte. Se surgir um grande talento, será levado para testes em um clube. A meta, porém, é evitar que jovens sigam pelo caminho errado.

"O objetivo da recreação é sair daqui e jogar todo sábado. Vai jogar lá no Corinthians, contra a escolinha de um, não é no campo bom, não. É lá no terrão. Social, eu quero transmitir o social. Na Ponte, também, no social. Os garotos vão lá, podem ser gordinhos, magrinhos", disse.

"Quero ajudar essas crianças a terem um futuro e ter sabedoria de vida. Esse projeto, Copa Ruy Rey Recreação, foi criado agora. Ainda nem fui pedir recurso em São Paulo. Eu sei que eles vão me ajudar, porque é um projeto empreendedor", completou.

O ex-jogador lembra que recebeu convites para trabalhar nos clubes. Ruy Rey, no entanto, não se vê com esse perfil. "A Ponte queria me levar pra ser técnico. O Corinthians mesmo, há pouco tempo, queria... Não, não, não. Não é meu perfil. Sabe por quê? Porque eu caminho com a polêmica de 77. Como eu vou ser técnico? Eu sou burro? Eu caminho com essa polêmica. O povo, às vezes, até... não é discriminar, mas é dificultar."

Dificuldades financeiras

Diante de contratos milionários, nos acostumamos a ver jogadores ostentando casarões e carros luxuosos. Ruy Rey está longe dessa realidade. Dono de um apartamento no Itanhangá, ao lado da favela do Rio das Pedras, no Rio de Janeiro, leva uma vida simples.

A longa entrevista foi feita em pé, já que as cadeiras serviam apenas de decoração no canto da sala. Quebradas, não suportavam o peso de qualquer pessoa. O piso estava gasto e algumas placas se rachavam quando se pisava. Dinheiro não sobra na vida de Ruy Rey, que não gosta de falar muito sobre esse assunto.

"Depois de 77, eu vi que dinheiro não era tudo. Eu sofri muito. Meu objetivo era criar os meus filhos. Criando meus filhos, pra mim, que vim da favela da Praia do Pinto, criado na Cruzada, mentalizei isso e fui levando. É claro que a gente sente falta. Sempre tive carro. Hoje, não tenho. Ando de metrô, ando de ônibus. Financeiramente, a gente tá no nosso padrão de vida. Eu não posso querer botar um padrão de vida que eu não tenho. O meu maior tesouro são meus filhos e meus netos. Se me derem US$ 100 mil pra largar, eu quero meus filhos. É assim que funciona a minha cabeça", disse.

"Eu sou simples, tá vendo aqui: apartamento simples. Não tenho interesse de mudar daqui. Morei 29 anos em Copacabana, criei meus filhos lá. Gosto daqui, tô botando esse projeto aqui. Meu negócio é projeto social, escolinha de ex-jogadores. É isso que eu quero fazer pra minha classe social".

E se Ruy Rey tivesse nascido anos depois e jogando futebol nos dias de hoje? "Hoje, qualquer garoto vai ganhar milhões. O negócio é envelhecer. Isso é que tem que saber. Envelhecer com sorte e sabedoria. Sou muito bicho do mato, pra me achar é um problema sério. Tem que ter lábia. Eu continuo levando", finalizou.

Fiz faculdade de direito. Só não colei grau porque eu vi que, quando eu estava no oitavo período, não era o meu campo. Não ia dar certo. Meu objetivo era criar os meus filhos e o meus netos. Deixei dinheiro em segundo plano. Por isso, eu estou vivo. Tem muita forma de ganhar dinheiro, principalmente, desonesto, mas, graças a Deus, nada disso não me afetou, porque o meu negócio são os meus filhos

Ruy Rey

Zô Guimarães/UOL Zô Guimarães/UOL

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