O enigma Fernando Diniz

Cheio de rótulos e expectativas, o técnico coleciona fãs apaixonados e "haters" raivosos

Bruno Grossi e Vanderlei Lima Do UOL, em São Paulo Marcello Zambrana/AGIF

Todo mundo quer falar sobre Fernando Diniz. E todo mundo tem uma resposta na ponta da língua para definir quem é o técnico que despontou com a ousadia do Osasco Audax em um momento de reflexão no futebol brasileiro. Mas os rótulos e as expectativas colocadas sobre o ex-jogador são justos?

Diniz é amado por quem conviveu de perto e conheceu suas virtudes, como o cuidado humano e psicológico com os atletas. Desperta esperança em quem discursa por um futebol mais bem jogado. Ao mesmo tempo, coleciona "haters" que enumeram os resultados ruins em times de maior porte.

Moderno? Estudioso? Ofensivo? Professor Pardal? Promissor ou mais do mesmo? Fernando Diniz é um enigma que o UOL Esporte tenta decifrar.

O futebol deveria, pelo apelo popular que possui, ter um compromisso de relevância social ajudando, em especial aos jovens sonhadores na formação de indivíduos, educando-os, com capacidade critica para serem muito mais do que artistas efêmeros da bola, pessoas com autonomia e força para se posicionarem, dignamente, na sociedade sem dependerem do futebol.
Fernando Diniz, em sua tese na faculdade de psicologia

Marcello Zambrana/AGIF
Thiago Ribeiro/AGIF

O que é o "dinizmo"

O que caracteriza os trabalhos de Fernando Diniz até agora? O modelo de jogo tem viés ofensivo, como torcedores e jornalistas clamam a todo tempo nos últimos meses. O técnico preza por um toque de bola com paciência e movimentação para abrir espaços na defesa adversária e, assim, aumentar a quantidade de chances claras de gol em uma partida.

Em um trabalho de longo prazo, como o do Osasco Audax, a troca de posições era frenética. Os jogadores eram separados muito mais por funções específicas do que pela faixa do campo que ocupavam. Isso requer mais tempo para ser aplicado, algo que não foi alcançado em Athletico Paranaense e Fluminense. O São Paulo ainda engatinha.

Outra marca dos times de Diniz é o incentivo ao improviso, ao drible. O treinador insiste que os jogadores devem ser corajosos e mostrar habilidade. O drible ajuda a quebrar as defesas e não deve ser abandonado, mas para isso é preciso deixar a confiança dos atletas sempre em alta. O cuidado mental é permanente. Diniz conversa individualmente com os jogadores com muita frequência.

O que o tornou mais famoso, no entanto, é o modelo de saída de jogo. Goleiros que participam o tempo todo com os pés, zagueiros que já precisam ajudar na criação, um meio-campista mais preso no campo de defesa e liberdade para os demais alternarem entre jogadas centralizadas e pelas pontas. Mais um elemento que necessita de tempo para funcionar bem.

Os números

Considerando apenas jogos do Campeonato Brasileiro

Reprodução/TV CAP

Athletico

Aproveitamento foi de 25% em 12 jogos (2 vitórias, 3 empates e 7 derrotas)

Thiago Ribeiro/AGIF

Fluminense

Aproveitamento foi de 26% em 15 jogos (3 vitórias, 3 empates e 9 derrotas)

Danilo Fernandes /FramePhoto/Folhapress

São Paulo

Aproveitamento é de 51% em 11 jogos (5 vitórias, 2 empates e 4 derrotas)

Marcello Zambrana/AGIF Marcello Zambrana/AGIF

Gosto de contar com jogadores que trabalharam com o Diniz porque eles têm como característica o que gosto para o futebol. Jogo combinado, saída no chão. Ele arrisca mais, ousa mais, logicamente, mas é um baita profissional. E nós, treinadores, precisamos elogiar quem faz grandes trabalhos

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Rogério Ceni, técnico do Fortaleza

Fernando Diniz é tratado como um treinador autoral, quase um gênio. Para merecer esse tratamento, precisa aprender a consertar defeitos, ganhar jogos e campeonatos

Luis Augusto Simon, o Menon, blogueiro do UOL Esporte

Ele é um paizão, que quer o bem dos jogadores, mas sabe como cobrar. E é muito importante cobrar da forma como ele faz. Vai colher tudo o que plantou. É um cara espetacular

Luan, atacante do Atlético-MG, treinado por Diniz no Atlético Sorocaba

Marcello Zambrana/AGIF Marcello Zambrana/AGIF

Diniz é realmente um técnico moderno?

O futebol leve, ofensivo e com trocas de posição do Osasco Audax floresceu enquanto o Brasil saboreava o amargor do 7 a 1 e a constatação de que o país estava atrasado em métodos e conceitos. Fernando Diniz passou a ser tratado como a esperança por um futuro melhor. Foi quando surgiram rótulos como o de técnico moderno e estudioso.

Passados mais de cinco anos da fatídica derrota para a Alemanha, essa busca pelo "futebol moderno" persiste. Hoje, o messias é Jorge Jesus, no Flamengo. Junto dele está Jorge Sampaoli, do Santos. E, usualmente, elencam Diniz para fechar essa tríade salvadora. Mas o atual técnico do São Paulo é realmente moderno?

Os métodos de campo não refletem essa verdade absoluta criada pelo senso comum.

  • Diniz aplica treinos longos, algumas vezes passando de 1h30 de duração, enquanto a vanguarda prega por atividades mais curtas e super-intensas;
  • Em tempos de apego por inovações táticas e estudos profundos de adversários, foge da imagem de estudioso e diz que valoriza muito mais a própria intuição e o que aprendeu enquanto jogador;
  • É ofensivo, de fato, e coloca Pep Guardiola como referência para isso. Mas bebe de fontes completamente opostas, como José Mourinho e Luiz Felipe Scolari.
Marcello Zambrana/AGIF Marcello Zambrana/AGIF

Ele está no caminho certo e tira o máximo de cada um. Mostra lealdade e segurança, olha nos olhos. E não se despreza isso. Ele tem muito a acrescentar. A gente não pode rotular ou pré-julgar. São os conceitos dele

Vagner Mancini, técnico de Diniz no Paulista de Jundiaí e responsável por indicá-lo para treinar o Votoraty

Fernando Diniz hoje só parece um treinador no meio do caminho entre o que acredita e o que julga fundamental para prosperar na carreira. No São Paulo não entrega ideias, nem desempenho, muito menos os resultados esperados

André Rocha, blogueiro do UOL Esporte

A organização do modelo de jogo é uma atribuição que determina o desenho tático do time, possibilitando que os jogadores pensem de uma maneira não-fragmentada, mas sistêmica. Terão, desta forma, o pensamento de equipe e o time estará pronto para os problemas que surgirem

Fernando Diniz e Leonardo Santos, no TCC "A importância da liderança do técnico em uma equipe de futebol"

O técnico de futebol é o líder e que é ele quem determina o destino do grupo. A característica mais importante que não pode faltar nesse profissional é a credibilidade, sendo que possuir tal qualidade não implica em ser um líder. Mas para liderar é essencial ter credibilidade

Fernando Diniz e Leonardo Santos, no TCC "A importância da liderança do técnico em uma equipe de futebol"

Thiago Ribeiro/AGIF

Qual o legado Diniz?

Quem defende Fernando Diniz fala sobre o resultado expressivo do trabalho longo no Osasco Audax e também do legado deixado por ele no Athletico Paranaense. O Furacão perseguia há anos estabelecer um estilo de jogo mais ofensivo, de controle do jogo, e apostou em Diniz no ano passado.

O trabalho foi interrompido por um péssimo início de Campeonato Brasileiro, mas parte das ideias foi mantida e rendeu frutos. A ponto de jogadores exaltarem e agradecerem a influência de Diniz quando o time se recuperou e ainda foi campeão da Copa Sul-Americana de 2018.

"Queria agradecer ao Diniz, que começou esse trabalho. Depois veio o Tiago Nunes e complementou", disse Nikão, à época. Foi apenas um dos atletas já comandados pelo técnico a exaltá-lo.

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A minha relação com o Diniz é maravilhosa. Eu sou fã do trabalho dele e, mais do que isso, fã da pessoa que é. Ele é capaz de criar vínculos com os atletas, de desenvolver e quebrar as barreiras, as crenças limitantes e os medos do jogar futebol. Desejo a ele todo o sucesso do mundo no São Paulo. Tenho certeza que ele fará um grande trabalho e que ele será o responsável, e já é responsável, por grande parte da mudança do futebol brasileiro nos últimos anos

Paulo André, ex-zagueiro e dirigente do Athletico Paranaense

Liderar uma equipe de futebol é uma tarefa que exige, de seu comandante, postura e sensibilidade. Existem características em um líder que são importantes, como carisma, mas não é o que determina se este líder fará com que seus liderados o sigam

Fernando Diniz e Leonardo Santos, no TCC "A importância da liderança do técnico em uma equipe de futebol"

Thiago Ribeiro/AGIF Thiago Ribeiro/AGIF

Fluminense x São Paulo

Quem defende Fernando Diniz sempre apostou que, com melhor material humano, os resultados seriam melhores. O aproveitamento de pontos no São Paulo, de fato, é superior ao que foi apresentado em Athletico Paranaense e Fluminense. Mas alguns elementos que caracterizavam o estilo dessas equipes ainda não despontaram ou são falhos no Tricolor Paulista.

Com números deste Campeonato Brasileiro, é possível notar que o Flu de Diniz finalizava, em média, 14,8 vezes por partida. Sendo que 41,9% dos chutes nos 15 jogos com Diniz eram em direção ao gol. No São Paulo, a média caiu para 13,4 e a porcentagem de acerto foi para 37,4%.

Essa ineficiência são-paulina tem dois fatores anteriores a qualquer responsabilidade de Diniz: a falta de confiança em mais um ano turbulento do clube e a falta de sequência de um trabalho — foram quatro técnicos na temporada.

Diniz tenta atacar primeiro o problema que vem da parte mental e psicológica dos jogadores e torce para ter mais tempo que os antecessores para poder ver se seus métodos podem ajudar o São Paulo a crescer.

O São Paulo era o que estava faltando para o Fernando, porque é um grupo de jogadores interessante, alguns com experiência internacional, que podem entender melhor as coisas táticas. Ele está no caminho certo, está amadurecendo processos e no São Paulo ele vai fazer um grande trabalho

José Carlos Brunoro, que foi dirigente de Diniz no Pão de Açúcar

Ele vai ser um dos melhores. E estava precisando de um clube como o São Paulo, multicampeão. Se ele e o clube souberem transferir a força que têm no papel para o campo, não vai ter pra ninguém. Diniz estava precisando dessa confiança. Se o São Paulo crescer, ele vai se destacar e será um dos melhores

Mirandinha, ex-atacante e companheiro de Diniz no Corinthians

Arquivo pessoal

De onde vem a fama de estudioso?

Se o próprio Fernando Diniz afirma que seus métodos partem muitas vezes da intuição e são baseados no conhecimento adquirido enquanto atleta, de onde surgiu a fama de que é um técnico estudioso? Em partes, por clichês e rótulos reproduzidos em debates esportivos. Mas também pelo fato de que Diniz é um estudioso de outra área.

Em 2008, quando começava as aventuras como técnico no Votoraty, se matriculou na Faculdade São Marcos para cursar Psicologia. Diniz enfrentou uma rotina puxada para conciliar os estudos no bairro do Tatuapé, na capital paulista, e o trabalho na cidade de Votorantim, no interior do estado. E quase nunca deixava de ler os textos obrigatórios ou entregar atividades.

Essa agenda apertada causou problemas como demora para iniciar o curso, a falta de um caderno nos primeiros dias de aula e uma discussão áspera com uma professora. Quem conta é Leonardo Simões dos Santos, amigo e parceiro de trabalho de conclusão de curso na faculdade.

"Ele perdeu uma prova e isso deu um B.O.. Com aquele jeito explosivo, ele quis se impor, colocar a professora na parede dizendo: 'ô, você não sabe que sou treinador?'. E ela acabou aceitando depois de não querer dar outra prova substitutiva. Ele falou que tinha perdido por causa de trabalho e que 'todo mundo dava um jeitinho pra mim, você não vai ajudar?'. No fim conseguiu fazer a prova".

Diniz é um louco nato. E o que é um louco nato? É aquele que tem coragem de pensar diferente, de fazer diferente. Vê um jogador que é bom de bola, mas não tem coragem. O outro, que se arrisca demais. Então, ele dá atenção ao lado psicológico para melhorar o desempenho dos atletas em campo

Tiago Lopes de Oliveira, professor de Psicologia Social

Ele é do tipo de pessoa que se entusiasma para aprender e consegue entender o porquê de você pensar diferente. Ele reconhece a importância de entrar em contato com o diferente, de aceitar o diferente, porque é daí que saem as coisas novas. Caso contrário, a gente fica no mesmo de sempre

Tiago Lopes de Oliveira, dá aulas na FMU e na São Judas

Qual a importância do técnico em um time?

O caderno que Fernando Diniz pegava emprestado nas primeiras aulas do curso de Psicologia era de Leonardo Simões dos Santos. Foi o início de uma amizade intensa e duradoura, que passou pela produção do trabalho de conclusão de curso na faculdade. E o TCC, obviamente, era sobre técnicos de futebol.

Leonardo queria falar sobre Freud e outros temas mais comuns na psicologia. Diniz o demoveu da ideia e apresentou um novo plano: "A importância da liderança do técnico em uma equipe de futebol". O amigo logo aceitou o tema e foi quem transferiu para o papel tudo o que Diniz teorizava. Eles fizeram ainda pesquisas de campo com os elencos de Corinthians e Bahia, no fim de 2012.

O trabalho terminou com 70 páginas e inclui explicações sobre o papel social do futebol, desde a origem do esporte. Há trechos sobre o papel tático e motivacional de um técnico, quando Felipão é citado como grande exemplo de trato humano com os atletas. E há o resultado das pesquisas de campo sobre o que os jogadores esperam encontrar em um treinador.

Virtudes como "comando, liderança e credibilidade" aparecem como essenciais, acima até de qualidades táticas ou técnicas. As pesquisas reforçaram o que Diniz já imaginava: os jogadores precisam de cuidado e atenção.

Reprodução Reprodução

Em uma equipe de alto rendimento, a figura do técnico é indispensável. Dentro do complexo gigantesco no qual o futebol, hoje, está inserido, é ele ?o técnico?, o alvo central das críticas e, podemos considerá-lo, um dos principais responsáveis por levar um time, uma instituição, uma nação à glória ou ao fracasso

Fernando Diniz e Leonardo Santos, no TCC "A importância da liderança do técnico em uma equipe de futebol"

Marcello Zambrana/AGIF

Um treinador empírico

Em entrevistas recentes, Fernando Diniz afirmou que retira boa parte de seus princípios e métodos das experiências que viveu. Pega o que achava melhor nos técnicos com quem trabalhou e pratica. Se tem uma intuição sobre uma troca no time, a respeita. E esse empirismo chega até ao lado psicólogo do treinador.

Por mais que valorize a formação acadêmica, inclusive mantendo contato com o professor e orientador do TCC, Tiago Lopes de Oliveira, Diniz declara frequentemente que aprendeu mais com as terapias em que foi paciente. Ao desabafar e conhecer as próprias angústias, percebeu o quanto pode ser dura a rotina de um jogador de futebol. Cuidar de si o fez querer cuidar dos outros.

O treinador reconhece tanto os benefícios das terapias que citou duas psicólogas nos agradecimentos de seu TCC. No trabalho, também falou sobre os cuidados psicológicos que a vida de atleta demanda: "É fundamental ao técnico: conhecer as pessoas e sua natureza humana; obter um relacionamento interpessoal com uma boa comunicação; liderança; motivação; conhecimento dos atletas e suas necessidades, que serão seus aprendizes diretos".

Diniz é psicólogo, ele dá uma porrada e depois agrada. Ele é metódico um pouco, mas é um cara aberto para os jogadores e parceiros dos caras para caramba

Mauricinho, ex-ponta do Vasco e ex-presidente do Votoraty

Ele é questionador e muito revoltado com injustiças. É uma característica que ele tinha desde os tempos de atleta. Ele sempre defende os jogadores

João Paulo Medina, presidente da Universidade do Futebol

O que pensam sobre Diniz?

Amigos, parceiros de trabalho e jornalistas falam sobre o técnico

Mauro Horita/AGIF

Vampeta, ex-volante

Ele sempre gostou muito de falar além de bola. Quando encerrei a carreira no Juventus, a gente ficava na concentração falando até altas horas de outros assuntos. E ele mostrava este perfil de ser treinador. Quando eu fui para o Audax, ele já estava lá. E eu, como presidente, não tinha que me preocupar com nada porque ele cuidava de tudo. Sempre foi um cara organizado.

Caio Kenji/Folhapress

Luan, atacante do Atlético-MG

Eu trabalhei com ele no Atlético Sorocaba e foi um dos melhores trabalhos que eu tive até hoje. Já tive vários treinadores em vários clubes e a maioria quase no mesmo padrão, mas o Fernando Diniz é um cara diferente. Para mim vai ser um dos melhores treinadores do Brasil. É só ter paciência. Pelo estilo de jogo, por recuperar jogadores que ninguém acredita, vai ser um dos melhores.

Divulgação

André Rocha

O problema é o conteúdo das ressalvas feitas ao trabalho de Fernando Diniz. Principalmente a comparação no estilo com Pep Guardiola. Apesar da visita ao treinador catalão quando Diniz esteve na Europa e apontar algumas semelhanças que vê nas ideias de jogo do treinador do Manchester City, ele nunca o citou diretamente como influência. Sempre falou em resgate da essência do futebol brasileiro, o lado lúdico dos jogadores.

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Mike Mitchell/Omega Auctions

Menon

Diniz é o maior exemplo de culto a um profissional do futebol. É como um roqueiro que não goste dos Stones, que despreze os Beatles e tape os ouvidos diante do Creedence. "Lixo. Banda boa é uma que eu esqueci o nome, do País de Gales. Nunca vendeu um disco, mas tem um som espetacular". É o culto dos que adoram desempenho e consideram resultado um acidente de percurso.

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O brasileiro deposita no esporte, destacadamente, no futebol, a supressão de muitas de suas frustrações e mobiliza sua força interna para impulsionar o seu time, sua pátria, a vitória. Porém, quando o sucesso não acontece, projeta sua amargura nos atores principais do espetáculo

Fernando Diniz e Leonardo Santos, no TCC "A importância da liderança do técnico em uma equipe de futebol"

Os clubes deveriam esclarecer aos jogadores que o espaço para a tão sonhada ascensão social é muito pequeno frente ao número de pretendentes e deveriam incentivá-los aos estudos. Até porque, o conhecimento faz diferença, também, para os que se tornaram grandes jogadores

Fernando Diniz e Leonardo Santos, no TCC "A importância da liderança do técnico em uma equipe de futebol"

Marcello Zambrana/AGIF Marcello Zambrana/AGIF

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