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Poliana encaminha recorde brasileiro no Mundial após fiasco olímpico

Do UOL, em São Paulo

23/07/2013 19h00

As provas de natação ainda nem começaram, mas o Brasil já deu um grande passo rumo ao que pode ser a sua melhor participação no Mundial de Esportes Aquáticos. O ouro de Poliana Okimoto na maratona aquática de 10 km nesta terça-feira deixou o país na terceira posição do quadro de medalhas, antes mesmo da estreia de Cesar Cielo, principal nome da delegação.

Foi ele o grande responsável pelo atual recorde do Brasil em Mundiais. Em Xangai, há dois anos, ele levou dois ouros, um nos 50 m livre e outro nos 50 m borboleta. As conquistas de Felipe França nos 50 m peito e Ana Marcela Cunha na maratona de 25 km selaram a melhor participação brasileira na competição.

Ana Marcela, que foi prata na dobradinha brasileira nesta terça, defenderá seu título na maratona de 25 km na madrugada do próximo sábado, às 3h15 de Brasília. As águas abertas ainda podem dar outro pódio ao Brasil na prova de 5 km por equipes, às 7 horas de quinta-feira. Só aqui, são duas chances de medalha.

A partir do domingo dia 28, não faltarão brasileiros com potencial de pódio nas provas de natação. Cesar Cielo defenderá seus títulos nos 50 m livre e borboleta. Mas, nesta última prova, o favorito é outro compatriota: Nicholas Santos ocupa o segundo lugar no ranking de 2013, enquanto Cielo é apenas o sexto. No total, mais três possibilidades de pódio.

E não para por aí. Nos 200 m medley, o Brasil tem dois nadadores no top 5 do ranking de 2013: Henrique Rodrigues, em terceiro, e Thiago Pereira, em quarto. Sem falar em João Gomes, vice-líder nos 50 m peito, Marcelo Chierighini, sexto nos 100 m livre, e Daniel Orzechowski, quarto nos 50 m costas. Por fim, no revezamento 4 x 100 m livre, a equipe brasileira conta com o quinto tempo do ano.

Somando todos os brasileiros que estão entre os favoritos nas provas de natação e no restante da maratona aquática, são pelo menos dez chances de pódio. Caso três delas virem ouro, o Brasil irá superar o desempenho de Xangai e comemorar seu melhor Mundial, justamente no início do ciclo olímpico para os Jogos de 2016 no Rio de Janeiro.

Caso confirme o recorde, o Brasil apagará de vez a decepção de Londres no ano passado, quando saiu com apenas uma prata em um bronze das piscinas. A eliminação de Felipe França antes mesmo da final dos 100 m peito foi a principal surpresa negativa, além da prova dos 50 m livre, que se limitou ao bronze de Cielo depois da expectativa de dobradinha brasileira com Bruno Fratus.

A maratona aquática em Londres também não foi boa para o Brasil, que viu Poliana Okimoto desistir devido à hipotermia provocada pela baixa temperatura da água, que estava perto dos 16 graus mínimos permitidos. Com as águas de Barcelona em torno dos 23 graus, Poliana se sentiu mais à vontade e acabou fazendo história, além de deixar seu país perto da melhor participação em Mundiais. 

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