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Erick Silva celebra fim das altas expectativas e volta como "coadjuvante"

Jorge Corrêa e José Ricardo Leite

Do UOL, em São Paulo

09/10/2013 06h00

O combate contra o sul-coreano Dong Hyun Kim na noite desta quarta-feira no UFC Barueri pode ser a chance que falta para uma das maiores revelações brasileiras do MMA enfim se firmar e virar top 10 da categoria. E em um momento mais maduro após muito aprendizado.

O capixaba Erick Silva, 29 anos, fez lutas entusiasmantes em seus primeiras combates no evento, desde 2011, sempre com finalizações ou nocaute no primeiro round após boa trocação. Foi alçado à condição de ídolo precoce e maior esperança nacional como futuro campeão.

Antes de enfrentar o norte-americano Jon Fitch, em 2012, sentiu a condição de ser tratado como uma das estrelas do MMA nacional. Eis que depois da derrota por pontos em um combate empolgante, viu a badalação diminuir e sentiu o peso das críticas. Foi um momento de reflexão na carreira.

Corrigiu alguns métodos de treinamento e táticas de jogo para evitar o estilo mais afoito. Venceu o último combate. E, agora, celebra a chance de obter sua segunda vitória consecutiva e não estar mais no foco da badalação como foi outrora.

"Sou o mesmo Erick, só que mais experiente. A experiência conta e subi um degrau a cada dia. Passei a ver as coisas de outras formas. Fico feliz por ver de uma forma melhor as coisas do que como via antigamente", falou.

"(Agora) está bem mais tranquilo do que como estava antes. Naquela época, o pessoal criou uma expectativa muito grande. Uma expectativa até que eu não pedi muito. Eu vinha de três lutas e a galera especulava muito. Acabou gerando muita coisa. E agora está mais tranquilo. A galera está mais calma em relação a isso. Estou bem. Eu gosto disso mesmo, de ficar mais tranquilo", explicou.

O rival do brasileiro conhece a fama de revelação, mas diz não se intimidar. "Ele é famoso e criam ele como um dos melhores. Mas me vejo forte e vou ganhar, estou preparado", falou o coreano.

Dong Hyun Kim está no UFC há cinco anos e só possui duas derrotas, uma para o ex-campeão interino Carlos Condit e outra para o brasileiro Demian Maia, que fará a luta principal da noite, contra o norte-americano Jake Shields. Seu cartel tem 17 vitórias e apenas dois reveses.

Silva diz que não pode deixar o asiático ditar as regras do combate com seu estilo de "amarrar lutas". "Vou tentar puxar ele pro meu jogo, pra minha área, e ditar as regras. Minha área são todas, sou faixa preta de jiu-jitsu e ganhei faixa preta de muay thai", disse o brasileiro.

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