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Minotauro se inspira em Cigano e em 'dueto' com irmão para manter reação no UFC

Rodrigo Minotauro venceu Schaub no Rio e quer vingar revés contra Mir em 2008 Imagem: Divulgação/UFC

Maurício Dehò

Em São Paulo

08/12/2011 06h00

Anderson Silva foi a estrela do UFC Rio, mas quem mais levantou o público no último mês de agosto foi Rodrigo Minotauro. Vindo de três cirurgias e arriscado de demissão ele nocauteou o jovem Brendan Schaub e ganhou novo fôlego dentro da organização. A reação será medida neste sábado, no UFC 140, em Toronto. Ele fará uma revanche contra Frank Mir e, para manter sua recuperação, tem como inspirações o título do pupilo Júnior Cigano e o fato de lutar na mesma noite que o irmão gêmeo, Rogério Minotouro.

Ex-campeão no Pride e no UFC, o peso pesado teve contra Mir uma derrota amarga em 2008, quando foi nocauteado pela primeira vez na carreira. Mas uma vitória em especial neste segundo semestre motiva Minotauro. Ele acompanhou desde o início a carreira de Júnior Cigano e esteve ao lado do catarinense na conquista do cinturão dos pesados, em novembro.

“Sempre disse que ele se tornaria o campeão dos pesados do UFC. Ver um companheiro de treino chegar onde ele chegou me deixa feliz e bastante motivado para a luta contra o Mir. Tem motivação melhor do que treinar com o campeão do UFC?”, afirmou ao UOL Esporte o baiano, que foi ao corner de Cigano na conquista, em Anaheim (EUA).

Desta vez, Cigano não deve ir para o Canadá acompanhar o “irmão mais velho” - o campeão operou o joelho nesta quarta. Apesar disso, o irmão de sangue é que fará companhia, o gêmeo Rogério.

“É sempre especial lutar ao lado do meu irmão. Nos ajudamos muito, desde os treinamentos, e é uma satisfação muito grande entrar no octógono na mesma noite que ele”, disse Rodrigo. Minotouro vai enfrentar o ex-campeão dos meio-pesados Tito Ortiz, tentando se recuperar de duas derrotas seguidas no UFC e sob risco de demissão.

Mesmo com um extenso calendário em programas de TV após sua vitória no UFC Rio, Minotauro garante que a preparação foi ainda melhor que a do UFC Rio, sem dores após as três cirurgias que o fizeram temer pelo seu futuro como lutador.

O baiano foi à sua terra natal treinar boxe com Luiz Dórea, também técnico de Cigano, e fez preparações específicas também em muay thai, jiu-jítsu e wrestling, este último com dois lutadores norte-americanos.

Tudo para evitar uma nova surpresa de Frank Mir, um especialista em jiu-jítsu que mostrou força no boxe no primeiro duelo entre eles. “Aonde ele vier, estarei preparado. Daquela vez, não me surpreendeu que ele estivesse bem, mas que tivesse uma trocação tão eficiente”, analisou Minotauro.

Pelo lado de Frank Mir, a tentativa também é de reafirmação no UFC. Ele foi campeão dos pesados em duas oportunidades, mas duas derrotas (contra Brock Lesnar e Shane Carwin) frearam sua carreira. Agora, o norte-americano vem de duas boas vitórias, diante de Mirko Cro Cop e Roy Nelson.

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