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Em busca de título inédito, chilenos deixam mensagem de esperança

01/07/2017 17h03

A Copa das Confederações vale muito mais do que um simples título para o Chile. Além de ser finalista do torneio pela primeira vez, a Roja, que tem em campo a sua melhor geração, pode garantir um importante legado para o futuro do futebol local. Independente do resultado deste domingo, diante da Alemanha, Vidal acredita que esta será a grande oportunidade para que o Chile inicie uma fase positiva de mudanças.

- Todo o sacrifício para chegar sempre a uma final e seguir ganhando Copas é uma mensagem para todos os chilenos e jogadores jovens, que com trabalho podem chegar a coisas importantes. Esperamos que cheguem mais jogadores e continuemos ganhando coisas para nosso país. Nós estamos orgulhosos, depois teremos outras copas que esperamos estar no nível e ganhar mais coisas - disse o volante.

O capitão Bravo também fez questão de mandar um recado aos mandatários do futebol chileno.

- Outro dia no Estádio Nacional (de Santiago), após uma sessão de fotos, nos fomos para uma zona onde geralmente só vão jornalistas e torcida, pois nós ficamos só nos vestiários e no gramado. Tentamos ver tudo no estádio e tive a ingrata surpresa de ver um estadio vazio, sem alma, pobre, sujo, com muitas paredes brancas, sem identidade. Me deu pena ver o estádio de nossa seleção sem fotos das pessoas da Copa do Mundo de 1962 (em casa) ou de outros mundiais - disse o goleiro, complementando:

- Não há nada em nosso vestiário, não há fotos nossas quando jogamos. São coisas que temos que melhorar. Hoje em dia, vemos isso nos estádios em todo lado, a família fica orgulhosa. É bom ter uma sala que receba a família. Acessos correspondentes aos ingressos de alto valor. E dá pena quando vive essa boa fase de outro ponto de vista. Nós estamos sempre competindo, mas neste outro lado há poucas críticas para tentar pressionar nesse aspecto - concluiu capitão.

Ao lado do goleiro, Alexis Sánchez também aproveitou para comparar as condições do futebol chileno aos demais sul-americanos. Segundo ele, os responsáveis pelo esporte em seu país precisam entender que a seleção deve seguir crescendo, dando oportunidades a jovens e não simplesmente depender de uma única geração.

- As pessoas falam de nós, mas têm que falar de tudo, de outras pessoas. Peço que vocês também fortaleçam o pedido por um campo novo. Não para nós, mas para quem vem depois. Para que olhem e digam: "Oh". Duas copas... Não é fácil nesse sentido para o Chile. Se for um argentino ou brasileiro, sempre vale, mas nós somos chilenos, estamos acostumados com o sim e não, com a sorte, ir passando. Somos uma geração que pode contar só com o que tem - declarou o atacante.

Chile e Alemanha fazem a decisão da Copa das Confederações neste domingo, às 15h (de Brasília), na Arena Zenit, em São Petersburgo.

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