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Um ano sem Pelé: homenagens de várias formas e espera por herança do Rei

Estátua de Pelé na sede da CBF ao lado da taça do Brasileirão Imagem: Igor Siqueira/UOL

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

29/12/2023 04h00

A morte de Pelé completa um ano. Mas desde 29 de dezembro de 2022, quando o Rei deu seu último suspiro, a sensação de eternidade do maior jogador de futebol da história ganhou elementos que foram desde homenagens ao longo de toda a temporada até um verbete de dicionário.

O que aconteceu

Pelé foi objeto de homenagens em diversos eventos, como o prêmio The Best, da Fifa. Houve um minuto de silêncio nos jogos da Libertadores e do Brasileirão.

No primeiro amistoso da seleção brasileira no ano, todos os jogadores usaram o nome Pelé nas costas. O Brasil, no entanto, perdeu para o Marrocos.

No dicionário, Pelé virou significado de: "Que ou aquele que é fora do comum, que ou quem em virtude de sua qualidade, valor ou superioridade não pode ser igualado a nada ou a ninguém".

Pelé também virou nome de estádio em países, como Cabo Verde, Colômbia, Ruanda, Guiné-Bissau e Panamá. Resultado de uma campanha da Fifa.

Pelé ganhou um mausoléu em Santos e foi motivo da criação de uma Sala do Trono no Memorial do Santos.

O Rei virou nome do troféu dado ao melhor atleta olímpico do ano, dado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB).

No Legislativo, o Rei dá nome a uma medalha concedida pela Câmara dos Deputados a quem promove atividades esportivas voltadas a pessoas de baixa renda ou em vulnerabilidade social. A Câmara ainda aprovou que 19 de novembro seja o Dia do Rei Pelé. A data escolhida é a do milésimo gol.

A taça do Paulistão, por exemplo, ganhou uma coroa em homenagem a Pelé. Logo no ano em que o Santos não ganhou títulos e, inclusive, foi rebaixado no Brasileirão pela primeira vez.

Nas contas da Fifa, Neymar passou Pelé no número de gols pela seleção brasileira. Mas as lesões e a transferência para a Arábia Saudita mostraram que a distância entre a relevância de um para o outro na história da amarelinha ficou ainda mais significativa.

O lado Edson

No âmbito pessoal, os herdeiros de Pelé ainda estão à espera da divisão dos bens do Rei.

Mas pelo menos a Justiça de São Paulo já determinou que o testamento deixado por Pelé seja respeitado e cumprido.

A viúva Márcia Aoki herdará 30% dos bens. Outros 60% serão divididos entre os filhos; e os 10% restantes, compartilhados entre os filhos de Sandra Regina, a filha que o Rei não reconheceu, já falecida.

Ainda estamos cuidando da questão do inventário, temos advogados para resolver. O mais importante é que a família está unida, os irmãos estão unidos e o exercício está sendo feito da maneira mais natural possível. É uma burocracia, infelizmente, que tem que acontecer. Edinho, filho de Pelé

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