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Luis Díaz tem 1º encontro com pai após ele ser sequestrado na Colômbia

Do UOL, em São Paulo

14/11/2023 12h14

O jogador da seleção colombiana, Luis Díaz, se encontrou com seu pai pela primeira vez após ele ser sequestrado na Colômbia.

O que aconteceu

O perfil oficial da Confederação Colombiana de Futebol compartilhou os registros do encontro entre o atacante e sua família. É possível perceber que todos estavam bastante emocionados.

"Este foi o emocionante encontro de Lucho [Luis] com seu pai Mané Díaz e sua família. Amamos vocês e estamos mais unidos do que nunca!", escreveram na publicação.

Luis Manuel Diaz e sua esposa Cilenis Marulanda foram sequestrados em um posto de gasolina perto de sua casa, na cidade de Barrancas, em outubro.

O jogador do Liverpool está na Colômbia para defender sua seleção nas Eliminatórias Sul-americanas para a Copa do Mundo de 2026. Os colombianos vão enfrentar o Brasil na quinta-feira (16) e o Paraguai na terça-feira (21).

Sequestro dos pais de Luis Díaz

Luis Manuel e Cilenis, pais do atacante, foram sequestrados no dia 28 de outubro, na cidade de Barrancas, localizada no departamento de La Guajira, no norte da Colômbia.

Segundo informações da imprensa local, os dois estavam em um posto de gasolina quando foram abordados por homens armados.

Os pais do jogador do Liverpool haviam sido capturados pelo grupo guerrilheiro Exército de Libertação Nacional (ELN). A mãe de Díaz foi libertada pelos sequestradores horas depois da ação, mas o pai ficou em cárcere por 12 dias.

O que é o ELN?

O Exército da Libertação Nacional é um grupo guerrilheiro que existe de 1964 na Colômbia e foi fundado por sindicalistas e estudantes. Em 2022, o governo colombiano estimou que o grupo contava com 5.850 pessoas.

Autoridades locais acreditam que o ELN esteja espalhado em mais de 180 cidades colombianas e tenha um número de combatentes bem maior em relação ao de 2022 devido à sua expansão nos últimos meses.

Ao longo de sua história, o ELN já promoveu alguns ataques considerados terroristas pelo governo local, atacando civis e autoridades, como a ação em uma academia policial em 2019.

Em junho deste ano, o governo colombiano e o ELN assinaram, em Cuba, um acordo de cessar-fogo válido por seis meses. O documento foi assinado pelo presidente da Colômbia, Gustavo Petro, e Antonio García, líder máximo do grupo guerrilheiro.

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