Lyon até aceita vender Paquetá, mas brasileiro quer 'time grande' para sair
Por melhor que seja a relação, as cartas de Lyon e Lucas Paquetá foram colocadas à mesa. Em uma janela relevante por causa da proximidade à Copa do Mundo, o clube e jogador já sabem que há condições mínimas para que uma transferência se concretize nas próximas semanas. No caso de Paquetá, algo que envolva um grande clube europeu.
O Lyon, por sua vez, aceita vender o meia brasileiro, destaque desde que chegou à França - tanto que conseguiu lugar na seleção brasileira. A diretoria já sinalizou aos empresários de Paquetá que o valor mínimo para deixá-lo ir é 60 milhões de euros (R$ 320 milhões, na cotação atual), o triplo do que pagou ao Milan em setembro de 2020: 20 milhões de euros (R$ 106 milhões, na cotação atual).
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O lucro que o Lyon busca em uma eventual operação com Paquetá se justifica pelo aumento de rendimento do brasileiro na comparação com os tempos de futebol italiano. Paquetá é polivalente, foi eleito o melhor estrangeiro da temporada passada do Campeonato Francês e tem sido titular da seleção ao longo do ciclo atual com Tite.
A essa altura da carreira e próximo de completar 25 anos, Paquetá só trocará o Lyon por algo que faça sentido no quesito projeção e competitividade - segundo pessoas ligadas ao jogador. No começo do ano, o clube francês já tinha sinalizado o desejo dos 60 milhões de euros em uma aproximação do Newcastle. A negociação não avançou.
De todo modo, há um flerte com a Premier League. A imprensa europeia já noticiou o interesse do Arsenal, cujo diretor esportivo é Edu Gaspar e que já contratou o atacante Gabriel Jesus nesta janela. Quem representa Paquetá é o empresário Eduardo Uram.
Há dois dias, Paquetá postou a seguinte mensagem nas redes sociais: "Que seja uma temporada abençoada por Deus e que sua vontade seja feita".
Paquetá fez 43 jogos pelo Lyon na temporada passada, marcou 11 gols e deu sete assistências. Na seleção, Paquetá foi titular em todos os jogos para os quais esteve à disposição de Tite. A única ausência foi diante do Equador, quando cumpriu suspensão por cartões amarelos.