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Como família de Messi gerou discórdia na Bahia antes da chegada do craque

Maxi Biancucchi atuou uma temporada no Vitória e depois foi para o Bahia e ficou dois anos e meio Imagem: Getty Images

Gabriel Carneiro

Do UOL, em Salvador (BA)

13/06/2019 04h00

Torcedores baianos estão ansiosos pela partida entre Argentina e Colômbia, sábado (15), pela primeira rodada da fase de grupos da Copa América. Um dos principais motivos da animação é a presença de Lionel Messi, cinco vezes melhor do mundo, e que nunca jogou na Bahia. Seis anos antes de Messi pisar na Arena Fonte Nova, dois de seus primos é que foram personagens do futebol baiano: Maxi e Emanuel Biancucchi.

O primeiro é mais famoso no Brasil e também foi responsável por causar discórdia na dupla Ba-Vi.

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Maxi foi contratado pelo Vitória em janeiro de 2013 e foi peça importante na conquista do Campeonato Baiano. Ele fez um dos gols na histórica goleada por 7 a 3 da final e ainda marcou 11 vezes no Brasileirão, quando o Vitória terminou no quinto lugar sob o comando do técnico Caio Júnior. Uma série de polêmicas durante o processo de renovação de contrato fez com que a passagem terminasse no fim de 2013. E aí o argentino assinou com o Bahia.

Maxi foi apresentado pelo novo clube ao lado de Emanuel, seu irmão e também primo de Messi. A mudança de rivais repercutiu demais no futebol nordestino na época, com críticas à diretoria do Vitória por não ter segurado o atacante e desconfiança do Bahia de que um projeto de ídolo rival pudesse se sair bem. A passagem durou até abril de 2016 e não teve o mesmo brilho da época do Vitória. Mesmo assim restaram boas lembranças, como diz Sérgio Soares, um dos técnicos com quem trabalhou no Bahia.

"Quando eu cheguei no Bahia em 2015 ele já não queria ficar, tinha muita insatisfação com o torcedor, a queda da Série A para a Série B. Ele estava desgostoso. Mas tivemos uma conversa franca falando da importância dele para a nossa recuperação na temporada. Ele foi super receptivo a tudo que nós conversamos e fez a diferença. É um cara que se dedica, trabalha bastante, é uma pessoa muito tranquila para lidar. Foi um prazer ter trabalhado com ele", diz o treinador.

Maxi Biancucchi defendeu Olimpia, Ceará e Rubio Ñu, do Paraguai, desde que saiu do Bahia, mas não atua desde o fim do ano passado. Já Emanuel defende o Newell's Old Boys, da Argentina. E o primo Messi, do Barcelona, se prepara para desbravar terrenos já conhecidos da família.

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