Preço pesa? Palmeirenses aumentam críticas a Borja e C. Eduardo após empate
Eder Traskini
Colaboração para o UOL, em Santos
10/03/2019 04h00
O Palmeiras não saiu do empate contra o Mirassol por 1 a 1 na tarde de ontem e os torcedores parece ter escolhido os culpados pelo resultado: o trio de ataque formado por Felipe Pires, Carlos Eduardo e Borja. Na batalha por quem é mais criticado talvez Felipe Pires seja o mais coadjuvante nessa disputa. As velhas críticas a Borja e a perda de paciência com as atuações de Carlos Eduardo, que já vem sendo algo frequente nos últimos jogos, parecem mexer mais com o humor dos torcedores alviverdes.
Muito disso se deve ao fato de que o Verdão teve chances para vencer o jogo, mas tanto Borja, no primeiro tempo, quanto Carlos Eduardo, nos acréscimos da segunda etapa, desperdiçaram. O colombiano ainda sofreu o pênalti que resultou no gol de Gustavo Gómez, mesmo assim parece que os erros têm pesado mais que os acertos. Nem a defesa constante dos companheiros, como fez o goleiro Fernando Prass após o empate, tem amenizado a situação.
"Vilões favoritos" custaram caro
Ao longo da partida, a principal bronca dos palmeirenses nas redes sociais atrela o valor pago na contratação de Carlos Eduardo, que chegou nesta janela por pouco mais de R$ 23 milhões, ao seu desempenho em campo.
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As críticas a Borja, que também foi contratado a peso de ouro (cerca de R$ 35 milhões), já não são mais novidade. A relação, que constantemente oscila entre "tapas e beijos", parece novamente estar longe de ser uma "lua-de-mel". Felipe Pires, emprestado ao clube até o final do ano, parece ter entrado neste bolo e virou o último alvo dos torcedores. Teve até quem comparou o trio ao ataque do rebaixamento do Palmeiras em 2012.