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Caso Daniel: gêmeo que foi preso e solto se mete em briga e é preso de novo

Eduardo Purkote após audiência de custódia Imagem: Bruno Abdala/UOL

Do UOL, em São Paulo

05/03/2019 13h56

O adolescente Eduardo Purkote Chiuratto, de 18 anos, que havia sido preso em novembro sob suspeita de participação na morte do jogador Daniel Corrêa, foi preso novamente na madrugada desta terça-feira (5), desta vez por ter se envolvido em uma briga com policiais em Guarutuba, no litoral do Paraná.

Ele ficou conhecido durante o inquérito de investigação da morte de Daniel, quando chegou a ser preso por 11 dias porque testemunhas disseram que ele teria participado das agressões ao jogador. Depois de ter a prisão temporária revogada passou a ser considerado testemunha do caso. Purkote tem um irmão gêmeo, que também estava na casa da família Brittes no dia do crime.

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De acordo com a polícia, Purkote recebeu voz de prisão nesta terça-feira após desacatar policiais durante uma festa e precisar ser imobilizado por um deles ao tentar fugir.

Segundo o boletim de ocorrência, policiais militares foram chamados a intervir em uma festa onde Purkote e alguém identificado como seu irmão se empurravam e incomodavam os demais frequentadores. Os soldados então pediram para os rapazes se retirarem da festa, mas instantes depois Purkote teria voltado com um amigo e tentado entrar "a força" na festa.

Família Brittes acena para amigos no terceiro dia de audiência do caso Daniel Imagem: Reprodução/rede Massa

Impedido por uma policial, ele recebeu voz de prisão, mas resistiu, de acordo com o boletim de ocorrência. Ao fugir, foi "alcançado posteriormente por um dos policiais, sendo necessário técnicas de imobilização para efetuar a prisão do indivíduo, pois o mesmo demonstrava certa habilidade em luta", relata o boletim.

Um amigo de Purkote teria então chamado os policiais de covardes, motivo que também o levou a ser conduzido à delegacia. Purkote foi conduzido a uma unidade de pronto atendimento para tratar de escoriações. À polícia seguranças da boate afirmaram que ele já havia brigado na festa no dia anterior. Os dois suspeitos assinaram um termo circunstanciado e foram liberados.

Procurado, o advogado de defesa de Eduardo Purkote disse que não comentaria a sua mais recente prisão porque só teria procuração para representa-lo no caso Daniel.

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