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Polícia suspeita de latrocínio em caso de diretor morto na frente do filho

Éder Silva, diretor de futebol do Guarani Imagem: Divulgação/Esporte Clube Guarani

Felipe Pereira

Do UOL, em São Paulo

22/01/2019 12h00

A principal linha de investigação do assassinato do diretor do Guarani (RS), Éder Silva, é de roubo seguido de morte. A Polícia Civil trabalha com o cenário de que o dirigente chegou ao seu sítio na quinta-feira e encontrou dois assaltantes, que invadiram o local, embalando objetos que seriam levados. O dirigente do clube de Venâncio Aires (RS) foi, então, atacado com uma coronhada e executado com dois tiros pelas costas. O crime ocorreu na frente do filho de 16 anos.

O delegado Felipe Staub Cano disse que a hipótese de latrocínio é mais forte porque a casa estava revirada e havia produtos como eletrodoméstico preparados para transporte. Nada foi retirado e ele acredita que depois do assassinato os criminosos priorizaram a fuga. O diretor de futebol do Guarani (RS) estava chegando em seu sítio em Mato Leitão, cidade distante 16 quilômetros de Venâncio Aires.

A Polícia Civil ouviu o depoimento de 30 pessoas até segunda-feira. O delegado explicou que conversou com vizinhos, familiares e até mesmo suspeitos de participação no crime. Os agentes encontraram tanta coisa revirada na residência que Staub Cano declarou que tudo levar a crer que os criminosos estavam na residência havia horas. Ele estima que pelo menos duas pessoas participaram do crime.

Imagem: Reprodução Facebook

Entre as pessoas ouvidas, não consta o filho de 16 anos do diretor do Guarani (RS). A condição de adolescente aliada a situação de ver o pai ser assassinado com tiros nas costas leva a Polícia Civil a preferir esperar pelo depoimento. Mas os esclarecimentos do garoto são considerados importantes para elucidação das causas do homicídio.

O delegado lembrou que ainda faltam os peritos entregarem os laudos da necropsia e do exame do local do crime. Não há prazo para a conclusão destes trabalhos. Staub Cano ainda disse que não descartar a possibilidade de execução, mas vê este cenário como hipótese menor porque Éder Silva não tinha inimigos.

Ele começou no futebol ao passar numa peneira do Guarani (RS) em 1996 e fez as categorias de base no clube. Depois de deixar o futebol profissional, conciliou a administração de sua imobiliária com cargos de dirigente do Guarani (RS). Logo que tomou conhecimento do crime, um comunicado foi publicado na página da equipe no Facebook lamentando a morte de Éder Silva. 
 

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