Ainda sem novos astros, Flamengo dá adeus a "time de Bandeira" na Flórida
Bruno Braz
Do UOL, no Rio de Janeiro
10/01/2019 04h00
O Flamengo inicia nesta quarta-feira, às 22h (horário de Brasília), contra o Ajax (HOL), pela Flórida Cup, a temporada de 2019 se despedindo da equipe que a torcida se acostumou a ver 2018 e que foi formada pelo ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello. Ainda sem os astros recém-contratados Gabigol e Arrascaeta, o Rubro-Negro contará a princípio com somente um reforço, o zagueiro Rodrigo Caio.
De acordo com o vice de futebol, Marcos Braz, a tendência é a de que o atacante liberado pela Inter de Milão fique no Rio de Janeiro cumprindo os protocolos de chegada, embora o dirigente tenha deixado a decisão para o departamento médico.
Como o meia ex-Cruzeiro sequer desembarcou na capital carioca - é aguardado nesta quinta - ele tem menos chances ainda de se juntar ao grupo em Orlando (EUA).
Considerando o elenco do ano passado, os únicos que não estão nos Estados Unidos entre os jogadores considerados titulares são o meia Lucas Paquetá, vendido para o Milan (ITA), e o zagueiro Réver, contratado por Bandeira e negociado para o Atlético-MG.
Saíram também Geuvânio (de volta para Tianjin Quanjian-CHI), Marlos Moreno (retorna para o Manchester City-ING), Rômulo (Grêmio), Matheus Sávio (CSA) e Rafael Vaz (Goiás).
Foram seis anos de gestão Eduardo Bandeira de Mello com três títulos: uma Copa do Brasil (2013) e dois Estaduais (2014 e 2017).
Constelação pode aumentar
O investimento pesado em Gabigol e Arrascaeta não foi suficiente para acalmar o Flamengo no mercado da bola. O clube segue negociando e tem engatilhado mais dois investimentos fortes: o atacante Bruno Henrique, do Santos, e o lateral direito Rafinha, do Bayern de Munique (ALE).
Para liberar Bruno Henrique, o Santos pede entre R$ 23 milhões e R$ 27 milhões e mais dois jogadores do elenco rubro-negro.
No caso de Rafinha, o lateral terá seu contrato encerrado em maio com o clube alemão e já deu sua palavra ao Flamengo que acertará em seguida. Com isso, os cariocas arcarão "apenas" com os salários do atleta.