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Botafogo evita decidir de 'cabeça quente', mas cogita demitir treinador

Bernardo Gentile

Do UOL, no Rio de Janeiro

07/02/2018 01h30

Não há uma alma viva em General Severiano que esteja satisfeito com o primeiro mês de trabalho de Felipe Conceição como comandante do elenco principal do Botafogo. A vexatória eliminação para a Aparecidense na estreia da Copa do Brasil foi pesada demais e poderá apresentar sequelas em um futuro próximo.

Apesar de ser auxiliar de Jair Ventura no ano passado, Felipe Conceição assumiu o comando da equipe em janeiro. Foi na pré-temporada que começou a implementar suas ideias. Após seis jogos, o Botafogo se classificou para a semifinal da Taça Guanabara na segunda colocação e acabou eliminado da Copa do Brasil.

O projeto de dar sequência à fórmula de formar treinador sofreu um duro abalo na última terça-feira. A pressão ficou enorme internamente e os dirigentes são cobrados pela demissão de Felipe Conceição. Outros acham que não é tempo de mudar, sendo mais prudente esperar a semifinal com o Flamengo, no sábado, em Volta Redonda.

“Não temo pelo meu trabalho. Penso em tirar lição, que o grupo cresça e que a gente consiga reverter essa situação já sábado. Temos que ser forte suficiente para assumir as coisas que acertamos e erramos. E buscar melhorar, que isso traga lições para a gente. Temos que usar isso como mola para impulsionar a reação, e não ficar na tristeza, no sabor da derrota até sábado. Temos que reverter isso, sermos fortes, isso pode fortalecer o grupo desde que a gente reaja”, disse Felipe Conceição em coletiva após a eliminação.

O departamento de futebol do Botafogo se reunirá nessa quarta-feira para definir se alguma atitude será tomada nesse sentido. A pressão é forte, mas a diretoria tenta tomar a melhor decisão para o momento. Um exemplo disso é imaginar quem seria o próximo treinador. Sem dinheiro, o Alvinegro não tem como trazer um grande nome e vê o momento nem um pouco propício para promover outro treinador da base – Eduardo Barroca seria o próximo da fila.

Com ou sem mudança no comando, o Botafogo tem mais decisão pela frente. O time decide uma vaga na final da Taça Guanabara com o Flamengo em clássico que será realizado no sábado de Carnaval, em Volta Redonda.

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