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Cabeça no Real? Grêmio tem exemplos de como semifinal pode ser traiçoeira

Grêmio tem exemplos dentro do país de como a semifinal pode ser um trauma Imagem: LUCAS UEBEL/GREMIO FBPA

José Edgar de Matos

Do UOL, em São Paulo (SP)

12/12/2017 04h00

Inevitavelmente, quando o assunto é Mundial de Clubes, uma possível final entre sul-americanos e europeus pauta as semanas anteriores ao torneio. Entretanto, desde que a Fifa impôs o novo formato em 2005, as equipes da Conmebol não possuem vida fácil na semifinal. Diante do mexicano Pachuca nesta terça-feira, às 15h (de Brasília), o Grêmio tem exemplos para entrar em alerta.

Em 12 edições do “novo Mundial”, os times sul-americanos já protagonizaram vexames diante de adversários de outros continentes, enquanto os europeus estiveram em todas decisões. São três derrotas, dois destes resultados negativos tiveram protagonistas brasileiros.

Mazembe, do goleiro Kidiaba, derrotou o Internacional no Mundial de 2010 Imagem: REUTERS/Fadi Al-Assaad

Em 2010, o Internacional, arquirrival gremista e talvez o exemplo que mais alerte o time comandado por Renato Portaluppi, caiu por 2 a 0 para o Mazembe. Já em 2013, o Atlético-MG perdeu para o Raja Casablanca por 3 a 1.

No ano passado veio o pior resultado de uma equipe da Conmebol: o badalado Atlético Nacional, dirigido pelo hoje flamenguista Reinaldo Rueda, sofreu 3 a 0 do Kashima Antlers, do Japão.

Mesmo ainda passando na maioria das vezes para a final do Mundial, os sul-americanos raramente encontraram vida fácil para chegar à decisão. Foram nove triunfos no total, mas só duas equipes venceram por dois ou mais gols de diferença, sendo que o Santos é o único brasileiro a conseguir um placar minimamente confortável. 

Em 2011, com Neymar, a equipe de Vila Belmiro superou os japoneses do Kashiwa Reysol por 3 a 1. Três anos antes, a LDU-EQU fez 2 a 0 no Pachuca, justamente o adversário gremista nesta terça. 

Atlético Nacional, com Borja, perdeu para os japoneses Kashima Antlers na semi de 2010 Imagem: Atsushi Tomura/Getty Images

Vacinado pelos placares apertados e exemplos de vexames – especialmente do vizinho e rival Inter -, Renato Gaúcho adotou um discurso respeitoso na véspera do confronto desta terça-feira. Nada de imaginar o duelo com o Real Madrid, que pega o o Al-Jazira na quarta-feira, antes do jogo contra os mexicanos.

“A gente sabe que é um jogo da vida deles, mas pode ter certeza que vai ser o jogo das nossas vidas também. Estudamos bem o nosso adversário. Conhecemos tudo. O nosso único pensamento é somente no Pachuca. No momento em que acabar, aí sim a gente começa a pensar no próximo adversário”, afirmou o treinador.

Relembre o retrospecto dos sul-americanos em semifinais de Mundial:

2005 - São Paulo 3 x 2 Al Ittihad-KSA
2006 - Internacional 2 x 1 Al-Ahly-EGI
2007 - Boca Juniors-ARG 1 x 0 Étoile du Sahel-TUN
2008 - LDU-EQU 2 x 0
2009 - Estudiantes-ARG 2 x 1 Pohang Steelers-COR
2010 - Internacional 0 x 2 Mazembe-RDC
2011 - Santos 3 x 1 Kashiwa Reysol-JAP
2012 - Corinthians 1 x 0 Al-Ahly-EGI
2013 - Atlético-MG 1 x 3 Raja Casablanca-MAR 
2014 - San Lorenzo-ARG 2 x 1 Auckland City-NZL (prorrogação)
2015 - River Plate-ARG 1 x 0 Sanfrecce Hiroshima-JAP
2016 - Atlético Nacional-COL 0 x 3 Kashima Antlers-JAP

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