Faixa critica permanência de Robinho no Galo: "Condenado por estupro"
Enrico Bruno
Do UOL, em Belo Horizonte
05/12/2017 13h29
Na madrugada desta terça-feira, duas faixas foram colocadas em frente à sede do Atlético-MG, no bairro de Lourdes, cobrando uma postura mais enérgica da diretoria no caso envolvendo o atacante Robinho. No final de novembro, o Tribunal de Milão condenou o jogador em primeira instância a nove anos de prisão por "violência sexual em grupo".
"Um condenado por estupro jogando no Galo é uma violência contra todas as mulheres", dizia uma das faixas.
Na ocasião da condenação pelo Tribunal italiano, a advogada de Robinho, Marisa Alija, negou qualquer participação do jogador e publicou uma nota oficial sobre o caso. Já o Atlético não se posicionou sobre o caso dizendo se tratar de um assunto pessoal do jogador.
"Galo, seu silêncio é violento. Não aceitamos estupradores", diz a outra mensagem. Ambas as faixas estão assinadas pelo grupo Feministas do Galo.
Em contato com a reportagem, uma representante do grupo comentou sobre o protesto e reforçou a necessidade de uma postura mais incisiva da diretoria alvinegra.
"As faixas foram colocadas ontem (segunda-feira) em uma ação do grupo Feministas do Galo, com o apoio da Galo Marx. Não estamos acusando o Robinho de estuprador, ainda há outras instâncias do julgamento. E nem ao menos apoiamos encarceramento. Apenas queremos que o Galo se manifeste a respeito de um atleta de seu plantel sofrer esse tipo de acusação grave".