Inter trabalha dois perfis de reforços e pisa no freio para minimizar erros
Marinho Saldanha
Do UOL, em Porto Alegre
02/12/2017 04h00
O Inter quer errar o mínimo possível. Se der, nada. Sem dinheiro para investir alto, o Colorado divide seus alvos em dois grandes grupos e começa pelos considerados 'aposta'. Apenas com 100% de certeza irá movimentar seu caixa.
As investidas até agora são pequenas. Roger chega sem investimento para clube, apenas salários e luvas. Ruan, ex-Boa Esporte, e Gabriel Dias, ex-Paraná, também não demandam investimento alto. O primeiro será comprado, mas o segundo fica sem vínculo qualquer.
Além deles, Silvinho, que atuou no ano passado pelo Criciúma, vive fase final de negociação e também não demandará investimento considerável.
Já negociações de necessidade financeira superior são tratadas com toda cautela. A entrada de vez na negociação por Bruno Silva, por exemplo, acontecerá apenas depois de o Colorado ter ciência dos valores que precisará investir em sua totalidade. Seja no pagamento ao Botafogo por 40% dos direitos do jogador, salários, luvas e qualquer vencimento futuro.
O mesmo vale para Rodrigo Moledo. Enquanto o Panathinaikos pede R$ 1,9 milhão para liberá-lo imediatamente, o Inter garante que pagará apenas valor inferior, já que ele ficará sem vínculo em seis meses. É até possível esperar por isso em vez de gastar imediatamente.
São dois grupos bem distitntos de mercado. Jogadores que demandem pouco investimento, não movimentem a folha de pagamento de forma considerável e, por consequência, possam dar certo ou errado. E atletas que custam mais, pesam na folha e precisam dar certo obrigatoriamente para justificar tais cifras.
Sondagens no mercado
Enquanto isso, o Internacional sonda atletas no Brasil e fora dele. Do Lanús, vice-campeão da Libertadores, Lautaro Acosta e Alejandro Silva foram analisados. Nenhum recebeu proposta. O mesmo vale para o lateral Dudu, do Figueirense.