Quatro razões para Sóbis roubar vaga de centroavante de ofício no Cruzeiro
Thiago Fernandes
Do UOL, em Belo Horizonte
29/01/2017 04h00
Os treinamentos e jogos preparativos de janeiro deixaram claro que Rafael Sóbis terá uma nova função em 2017. Mano Menezes optou por escalar o camisa 7 como homem-gol da equipe. Ele, inclusive, exercerá este papel no Mineirão, neste domingo (29), às 17h (de Brasília), pela primeira rodada do Campeonato Mineiro.
Mas por que a comissão técnica preferiu utilizar o atacante em vez de colocar Ramón Ábila, centroavante de ofício e que custou R$ 13,5 milhões? O UOL Esporte preparou uma lista que explica a preferência do treinador gaúcho pelo ex-jogador do Internacional. Confira, abaixo, os principais motivos:
Mobilidade
Rafael Sóbis deu os primeiros passos no futebol como segundo atacante. Ele jogou boa parte da carreira pelos lados do campo. A facilidade para se movimentar e percorrer os três espaços do setor ofensivo (grande área e flancos direito e esquerdo) fez com que Mano Menezes optasse pelo dono da camisa 7.
“Com o Ramón Ábila lá, precisamos levar a bola até ele. Isso tem um preço. Com o outro jogador, Rafael Sóbis, você tem mais movimentação e a participação na construção da jogada”, explicou o comandante.
Finalização
Não é só o fato de Rafael Sóbis se movimentar mais que fez Mano Menezes optar pelo camisa 7. O atleta demonstrou também faro de gol nesta pré-temporada. No jogo-treino diante do Brasília, na quarta-feira (25), no SESC Venda Nova, o atacante marcou três vezes em menos de 15 minutos, o que agradou bastante à comissão técnica.
Versatilidade
O fato de já ter atuado em outras funções faz com que ele possa se adequar às ordens de Mano Menezes durante uma partida. É possível que Rafael Sóbis jogue pelas beiradas do gramado e também por trás de um homem-gol. Em Belo Horizonte, ele já atuou em quatro funções distintas. Até como camisa 10, no meio-campo, o atleta jogou.
Recomposição
Para Mano Menezes, é preponderante que os homens de frente recomponham. Rafael Sóbis está acostumado a retornar ao campo de defesa para reduzir os espaços dados aos adversários. O atacante, inclusive, terá esta incumbência em sua nova função.