Grêmio procura reforços em dois mercados diferentes. Entenda
Jeremias Wernek
Do UOL, em Porto Alegre
10/01/2017 04h00
O Grêmio procura reforços para a defesa no Brasil, mas garimpa o mercado estrangeiro atrás de atacantes. A diferença não só existe como já se confirmou nos negócios recentes do clube, por conta do diferente padrão financeiro aplicado entre clubes brasileiros e do exterior.
A contratação de Michel, ex-Atlético-GO, é a primeira prova da tese que norteia o Grêmio junto aos negócios. A transferência de Gabriel Fernández, do Racing-URU, é a segunda.
Depois de prospectar diversos nomes, o Grêmio chegou à conclusão que o mercado nacional está inflacionado para atacantes e atletas que ‘decidem jogos’. A saída encontrada pela diretoria foi investir pesado nas tratativas fora do país.
Antes de acertar com Fernández, artilheiro do campeonato uruguaio, o clube esteve de olho em Cecilio Dominguez, do Cerro Porteño, e Herrera, do Emelec. Sondou Colmán, do Nacional do Paraguai.
Para ter ‘El Toro’, o Grêmio irá desembolsar cerca de 2 milhões de dólares (R$ 6,5 milhões na cotação atual). No Brasil, o valor não chegou nem perto dos pedidos por William Pottker, autor de 14 gols com a Ponte Preta, e Marinho, destaque do Vitória contra o rebaixamento.
No mercado nacional, o Tricolor foi atrás de Michel e Léo Moura. O primeiro jogou a Série B pelo Atlético-GO e o segundo disputou o Brasileirão com a camisa do Santa Cruz. Ambos com custos baixos. Um por empréstimo e outro após ficar livre.
A diretoria pretende contratar entre quatro e seis novos jogadores. Como três já estão acertados, restam duas ou três vagas. A busca mais recente é por um jogador de defesa que possa atuar em mais de uma função. Chamado de ‘coringa’, ele pode vir do mercado nacional para manter a lógica de atuação do clube.
Quer receber notícias do Grêmio de graça pelo Facebook Messenger? Clique AQUI e siga as instruções.