Presidente do Atlético-MG explica por que decidiu demitir Marcelo Oliveira
Enrico Bruno e Thiago Fernandes
Do UOL, em Belo Horizonte
24/11/2016 17h42
A derrota por 3 a 1 para o Grêmio foi o último ato de Marcelo Oliveira à frente do Atlético-MG. O presidente Daniel Nepomuceno garante que o resultado obtido no Mineirão foi preponderante para a queda do técnico.
“Ontem (quarta-feira), após o jogo, foi decidido que o Marcelo não seria treinador no ano que vem. É evidente que vai ser um questionamento imenso sobre a sua permanência em um planejamento a longo prazo. Eu não quero que você fique sabendo por imprensa”, afirmou.
“A responsabilidade, agora, pelo título da Copa do Brasil e do G-3 é somente minha e dos jogadores. Não tem nenhum outro departamento. A maioria dos jogadores conhece o Diogo, sabe do que ele é capaz”, acrescentou.
A insatisfação com as atuações dos comandados de Marcelo Oliveira, porém, já é antiga. A diretoria reprova o trabalho do técnico devido às atuações irregulares. Questionado sobre a demora para a demissão do treinador, Nepomuceno explica que o manteve por conta dos resultados:
“Ele chegou a uma final da Copa do Brasil. Eu não sou do tudo ou nada. Ele ganhou as últimas Copas e o clube estava disputando até três rodadas o Campeonato Brasileiro. Você não pode ser irresponsável de a partir do momento que não está 100% arrancar. A culpa é de todos, não só do presidente. Houve contusões uma atrás da outra. Isso atrapalhou, sobretudo quando o Marcelo chegou”, declarou.
“A gente está vendo o processo. Ah, demitiu, mas demitiu tarde, ah, mas demitiu cedo. Não é simples assim. Nunca é 100%. Para quem acompanha futebol há tantos anos como vocês não é fácil”, completou.
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