Destaque do Vila Nova é a sétima esperança são-paulina para "salvar" o ano
Luis Augusto Símon
Do UOL, em São Paulo
28/09/2016 06h00
O São Paulo apresentou sua sétima tentativa semestral de fazer o ataque funcionar. É Jean Carlos Vicente, de 1,73m, líder de passes decisivos na Série B, atuando pelo Vila Nova, por quem fez 73 jogos e 16 gols.
Antes dele, vieram Chavez, Cueva, Gilberto, Robson e tiveram chances os juniores Pedro e Luiz Araújo. David Neres ainda não estreou.
Eles se juntam a Kelvin, o único que ficou do semestre anterior, que tinha Kieza, Kardec, Calleri, Rogério, Centurión e Ganso.
E como Jean Carlos pode ajudar?
“Eu tenho uma bola parada muito boa. Posso ajudar muito nessa parte”, diz o jogador. Pouco antes, Marco Aurélio Cunha, diretor de futebol, havia citado a falta de bola parada como um problema do ataque do São Paulo. E a ineficiência nesse ponto como um dos problemas da defesa.
O São Paulo tem apenas 27 gols marcados, como Atlético-PR, Figueirense e Inter. O América-MG, com 21 gols, é o pior do time nesse quesito.
E nesse contexto de dificuldades que Jean Carlos chega. Além da bola parada, acredita ser o homem do último passe. “Prefiro jogar como meia centralizado e deixar meus companheiros na cara do gol. Assim, de frente para o gol, é melhor para jogar. Tenho a facilidade de cair pelos dois lados. Se eu for escalado a beirada, também posso ajudar, mas é um espaço mais restrito de campo”.
O substituto de Ganso? “Eu admiro o Ganso, mas não sou o Ganso. Tenho algumas características dele e tenho certeza que vou colaborar com o São Paulo. Não tenho medo de nenhuma pressão.”
Com contrato assinado até o final do Paulista, ele espera ficar por mais tempo. “Quero ficar aqui, quero ser ídolo aqui. Não estou chegando e pensando em sair. Meu pai é sao-paulino fanático e eu quero dar essa alegria a ele por um bom tempo”.