Por que o São Paulo prefere não colocar Pintado como treinador interino?
Danilo Lavieri
Do UOL, em São Paulo
02/08/2016 06h00
A ideia da diretoria do São Paulo não é usar Pintado como a primeira alternativa no lugar de Edgardo Bauza, que anunciou na última segunda-feira (1) que treinará a seleção argentina.
O nome do auxiliar técnico foi dado como o mais cotado para assumir o cargo enquanto um novo técnico não fosse contratado, assim como era no caso de Milton Cruz. Desta vez, no entanto, a análise é diferente.
Apesar de não descartar completamente, o clube entende que Pintado conquistou um espaço importante de interlocução com jogadores, diretoria e comissão, sendo fundamental para o vestiário fluir bem. Há um receio que o auxiliar entre em uma rota de desgaste natural com o elenco caso precise ficar à beira do campo.
Ainda na avaliação são-paulina, após esse eventual desgaste, seria difícil retorná-lo a essa função anterior, extremamente importante para o departamento.
Bauza é esperado na Argentina na próxima sexta-feira (5), já que fará seu último jogo no comando do São Paulo nesta quinta-feira (04), contra o Atlético-MG, no Morumbi.
O técnico argentino ainda fará uma reunião com os diretores do São Paulo para acertar os últimos detalhes de sua saída.
Bauza chegou ao futebol brasileiro em janeiro de 2016 e comandou o São Paulo em 48 partidas. Foram 18 vitórias, 13 empates e 17 derrotas, um aproveitamento de aproximadamente 46,5%.