Palmeiras chega a acordo verbal com Crefisa e deve receber R$ 19,5 milhões
Danilo Lavieri e Diego Salgado
Do UOL, em São Paulo
04/05/2016 13h59Atualizada em 05/08/2020 02h59
Palmeiras e Crefisa chegaram a um acordo verbal na tarde desta quarta-feira (4) depois de divergências em relação ao aditivo do contrato. O clube alviverde desistiu de pedir 100% de multa no caso de rescisão contratual e aceitou manter o acordo antigo, que era de 30%. Era esse o principal entrave entre as partes, como revelou o UOL Esporte.
O pagamento dos três meses, no valor total de R$ 19,5 milhões, depende agora da assinatura do Palmeiras. O documento, de acordo com a instituição financeira, está com o jurídico do clube paulista. A Crefisa afirma que realizará o repasse assim que receber o aditivo e diz que este montante já está em uma conta esperando o pagamento. A direção palmeirense não se manifesta sobre o caso.
Sem receber durante o trimestre, as contas palmeirenses foram mantidas em dia por conta de empréstimos feitos pelo presidente palmeirense, Paulo Nobre. A expectativa do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização) é que o dinheiro, assim que depositado, seja repassado para pagar o cartola.
Em meio a todo o imbróglio, a Crefisa havia estabelecido o dia 14 de maio de maio como o limite para que a paz entre eles fosse celebrada. A data é a estreia do Palmeiras no Brasileirão, em jogo contra o Atlético-PR. Nesta ocasião, inclusive, haverá a estreia de um novo uniforme.