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Zoada em casa! Claudia Leitte virou Bahia após apanhar do irmão no botão

Luiza Oliveira

Do UOL, em São Paulo

12/10/2015 06h00

Claudia Leitte não se cansa de demonstrar seu amor pelo Bahia. Em shows, redes sociais ou programas de TV, todo lugar é válido para exibir a camisa ou cantar o hino do time do coração. Mas o que poucos sabem é que para se tornar uma fanática pelo tricolor, ela ‘traiu’ a família graças a um ex-namorado e a um jogo de futebol de botão.

Engana-se quem pensa que o amor vem de família. Ao contrário, ela foi ‘do contra’. A mãe de Claudia não liga muito para futebol, mas o pai Claudio Inácio, nascido no Rio de Janeiro, torce para o Fluminense. Na Bahia, ele e o irmão da cantora são fanáticos pelo Vitória até porque um parente da família chegou a jogar pelo clube.

Inácio conta que a paixão de Claudia, que nasceu em São Gonçalo-RJ, foi despertada ainda criança quando ela jogava futebol de botão com o irmão Júnior. Como ele era torcedor do Vitória, obrigava a caçula a atuar com o time rival.

“Meu filho Júnior também torce para o Vitória. Aqui em casa cada um faz do jeito que quiser, mas ele era Vitória como o pai. E no jogo de botão, ele obrigava Claudia a ser o time do Bahia. Claudia apanhava muito, deve ter tomado gosto de apanhar. O primeiro namoradinho dela também era torcedor do Bahia, isso incentivou, mas a culpa maior foi do irmão”.

Inácio não se cansa de tirar sarro da filha que escolheu o time rival, principalmente pelo retrospecto recente. Desde que a Arena Fonte Nova foi reinaugurada, nos dez jogos disputados o Vitória leva vantagem no confronto direto com direito a goleadas. No jogo de reestreia do estádio, em 2013, o Vitória venceu por 5 a 1 durante a fase classificatória do Campeonato Baiano e ainda aplicou um 7 a 3 no primeiro jogo da final do torneio para encaminhar o título.

O pai diz que as brincadeiras com a filha são frequentes e que ela se deu mal na escolha.

“É divertido, as pessoas costumam me gozar: ‘como pode Claudinha torcendo para o Bahia, se vocês todos torcem pelo Vitória?’. Eu digo que ela tinha que ter um defeito, o defeito é esse torcer pelo Bahia. E nos últimos anos ela só tem tomado porrada. Inclusive, na reinauguração da Fonte Nova eram seis artistas e apenas ela torcia pelo Bahia. Por coincidência, o jogo foi 5 a 1, um resultado histórico. Foi uma gozação só em cima dela. Isso no estádio que eles dizem serem deles e que não é. O estádio é do estado”.

Inácio cita o jogo de reestreia da Arena em que seis artistas foram convidados para cantar e promover a paz no estádio. Todos foram vestidos de branco, inclusive Ivete Sangalo, torcedora do Vitória. A exceção foi Claudia que destoou vestindo a camisa do Bahia e ainda deu gritos provocando a torcida adversária. A cantora se deu mal ao ver seu time perder por 5 a 1 e ainda foi acusada de querer se promover pelo figurino diferente. Mas o pai dela nega e afirma que por um erro de comunicação ela não foi avisada sobre o tipo de roupa que deveria vestir no evento.

A demonstração pública de carinho não foi única. Claudia gosta de postar fotos com a camisa do clube em suas redes sociais, canta o hino e exibe a bandeira em seus shows e em cima do trio elétrico nos Carnavais de Salvador. Amiga dos astros Neymar e Kaká, ela já até pediu que eles joguem no Bahia antes da aposentadoria.

E a relação de Claudia com o futebol também não se resume ao Bahia. Curiosamente, ela é amiga do técnico René Simões e chegou a dar um furo de reportagem ao anunciar em primeira mão no Twitter a contratação dele pelo Bahia, em 2011. A amizade começou porque o auxiliar técnico de René é primo do pai da cantora. Eles têm até um grupo no WhastApp que inclui ainda o técnico Ney Franco. Lá as brincadeiras sobre futebol rolam soltas.

René se diz fã da cantora pelo seu trabalho e caráter e cogitou o nome da então vocalista do Babado Novo para ser madrinha da seleção feminina de futebol que disputaria as Olimpíadas de Atenas em 2004 sob o comando dele. Jorge Aragão acabou sendo o escolhido.

Amigo de confiança, o treinador dá conselhos que ela segue até hoje. Não à toa, ela começou a apelidá-lo de ‘borra de café’. Parece estranho, mas tem uma explicação. “É uma história interessante. Uma vez contei para ela: ‘tinha um filho de um cozinheiro que pediu ajuda para o pai porque está em dúvida sobre o que fazer da vida. O pai então esquentou uma água no fogo e colocou um ovo e uma batata dentro. O que aconteceu? O ovo endureceu e a batata ficou mole porque a água transformou os dois. Depois ele jogou pó de café e o que aconteceu? A água virou café. O café transformou a água’. Então falei para ela: ‘Seja sempre o café. Não permita que o meio te transforme, transforme o meio, seja o agente de transformação ao seu redor’. E até hoje ela usa isso porque leva alegria por onde passa”.

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