Romário diz que não assumiria a Fifa e quer unir até desafetos pelo futebol
Daniel Brito
Do UOL, em Brasília
02/06/2015 19h37
À frente da criação da CPI do Futebol depois da crise que estão enfrentando a Fifa a e CBF, o senador fez sua previsão sobre quem deve comandar a entidade máxima do futebol mundial depois da renúncia de Joseph Blatter.
"Só sei de substitutos lendo na imprensa. Li sobre o Figo, tem o príncipe lá e li alguma coisa sobre o Platini. Qualquer que for lá agora vai ser melhor que o Blatter”, disse o senador, que quando questionado se assumiria o cargo, rebateu. "Não. Estou muito feliz no senado ".
O senador do PSB-RJ apresentou na tarde desta terça-feira, 2, em Brasília, uma proposta de criar uma frente em defesa do futebol brasileiro. Ele pretende reunir quatro gerações de craques que representaram a seleção brasileira para discutir o futebol nacional.
“Já que estamos todos de comum acordo de que está na hora de mudar, repaginar e moralizar o futebol brasileiro, eu quero chamar esses ídolos para um papo, para debatermos ideias”, explicou o ex-atacante de Vasco, Flamengo e Fluminense.
Na lista de convocação do Baixinho para este encontro estão desde figuras com as quais tem públicas desavenças ideológicas, como Pelé, Bebeto e Ronaldo, até grandes amigos dos tempos de seleção brasileira, como Branco e Ricardo Rocha.
Ele escalou sua seleção para o debate com Pelé, Tostão, Carlos Alberto, Zico, Cerezo, Falcão, Branco, Ricardo Rocha, Bebeto, Leonardo, Raí, Ronaldo, Cafu. Rivaldo e Roberto Carlos.
“O povo brasileiro deu muito para nós, que somos ídolos, e a gente retribuiu com trabalho dentro de campo. Acho que em um papo, cada um com suas ideias, todos juntos, a gente pode sair com algumas coisas novas e bem interessantes para o futebol. Espero que todos possam participar”, afirmou.