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Cruzeiro negocia com a Caixa, mas pode iniciar 2015 sem patrocinador

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

22/12/2014 06h00

A diretoria do Cruzeiro reuniu-se com a cúpula da Caixa Econômica Federal na semana passada para tentar alinhavar um acordo de patrocínio máster com a instituição financeira. As conversas, no entanto, não sacramentaram a parceria, uma vez que existe a possibilidade de o banco diminuir os investimentos em futebol no próximo ano.

O presidente do clube mineiro, Gilvan de Pinho Tavares, revela que está avaliando propostas e admite a possibilidade de o atual campeão brasileiro começar a temporada seguinte sem um patrocinador máster.

“Ainda não temos uma definição. O trabalho está sendo feito pelo departamento de marketing. Temos várias propostas, mas estamos estudando para ver qual é a melhor. O ano de 2015 está afastando muita gente do futebol, tanto empresário quanto instituições estão com receio, com um pé atrás. Talvez seja preciso a gente esperar um pouco mais”, observou o dirigente.

Embora a diretoria cruzeirense não se pronuncie, o UOL Esporte apurou, na semana passada, que a indefinição na presidência da Caixa Econômica Federal ameaça um provável acordo. Há o interesse mútuo de parceria, mas a nomeação de Joaquim Levy como ministro da Fazenda faz com que o futuro da instituição financeira nas agremiações esportivas corra riscos.

A intenção do baiano Jorge Fontes Hereda, atual mandatário da companhia, é firmar um acordo com o bicampeão brasileiro. Uma pessoa envolvida na negociação informou à reportagem que a permanência do executivo à frente da Caixa Econômica é preponderante para o avanço das tratativas.

Se, por um lado, o Cruzeiro tem dificuldades para se acertar com uma empresa para estampar a sua logomarca na região central do uniforme, por outro, o clube já anunciou um acordo com a Cemil para a parte do ombro. A empresa pagará à agremiação R$ 2,4 milhões por dois anos de contrato.

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