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Advogado da Lusa usará vídeo de maestro emocionado para convencer STJD

Maestro João Carlos Martins participará do instrumento de defesa da Portuguesa no STJD Imagem: Diego Padgurschi/Folhapress

Luís Augusto Simon

Do UOL, em São Paulo

15/12/2013 11h00

O advogado João Zanforlin levará um vídeo com emocionado depoimento do maestro João Carlos Martins ao STJD como instrumento de defesa no caso da Portuguesa. Ameaçada de ser rebaixada para a série B por ter escalado o jogador Heverton, suspenso, no jogo contra o Grêmio, na última rodada do Brasileiro, a Lusa será julgada nesta segunda-feira. A queda do time paulista favorece o Fluminense, que conseguiria permanecer na série A.

Além do depoimento de Martins, notório torcedor da Portuguesa, Zanforlin também falará sobre a manifestação de sábado, quando torcedores de várias torcidas foram ao vão livre do Masp mostrar apoio à Portuguesa. “O clamor popular tem de ser levado em conta. Todos querem um campeonato limpo, decidido em campo e o tribunal precisa pensar nisso”, diz Zanforlin.

Torcedores – quatro ônibus foram alugados pela torcida Leões da Fabulosa – e nove jogadores estarão presentes ao julgamento. “Esses atletas valorosos são pais de família e foram para casa no domingo, comemorando a permanência na Série A. E na segunda, são comunicados que estão na Série B? Isso é loucura”, diz o advogado.

Ele atuará ao lado de Felipe Ezabella, também advogado e conselheiro do Corinthians. Além da questão do clamor público, basearão a defesa em alguns pilares, conforme Zanforlin explica:  “A Fifa recomenda sempre que o resultado em campo deve prevalecer. A única exceção foi quando um jogador aproveitou-se do fairplay e fez um gol. Vamos então contra a Fifa? Se a Portuguesa for punida, que cumpra no próximo ano. Não agora”, fala o advogado.

“Há uma divergência muito grande na questão dos prazos. O artigo 133 do STJD diz que as penas devem ser cumpridas a partir do dia seguinte, mas o artigo 29 do código civil diz que os prazos começam a contar na segunda, caso o julgamento seja na sexta-feira. Aliás, nem deveria haver julgamento na sexta. Há o caso do Duque de Caxias de 2010, que escalou jogador punido e não perdeu pontos. Há a mudança de entendimento de Paulo Schmitt. Em 2010, quando interessava ao Fluminense, falava no prevalecimento do campo esportivo e agora mudou de ideia”, complementa Zamforlin.

O que o advogado não explica – diz que ainda está analisando – é se a Portuguesa dirá que não foi avisada pelo advogado Osvaldo Sestário ou se houve falha de comunicação ou se caberia à CBF avisar. “Não definimos ainda”

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