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Presidente equatoriano classifica morte de jogador com uma tragédia para o povo

Chucho Benítez, que defendeu a seleção do Equador, morreu aos 27 anos Imagem: REUTERS/Gary Granja

Do UOL, em São Paulo

29/07/2013 15h09

O presidente do Equador, Rafael Correa, classificou a morte do jogador da seleção de futebol, Christian 'Chuco' Benitez, como uma tragédia para o povo equatoriano. 

"Ele foi contratado por um clube do Catar, havia chegado a poucos dias e acontece esta tragédia que pune a todos. Estamos vendo a melhor maneira de ajudar nesta tragédia", declarou ao canal Telesur. 

O presidente ainda disse que Benitez era uma pessoa muito agradável, amigo e que tinha um enorme futuro pela frente. "Agora a prioridade é trazer o corpo de Chuco para o país. Não temos aviões de longo alcance e enviar o avião presidencial demoraria 30 horas. Estamos vendo a melhor maneira de ajudar, já que sua mulher está sozinha e não fala o idioma local", completou. 

"Amanhecemos com uma dor profunda. Perdemos um extraordinário ser humano, filho, amigo, esposo e jogador", disse também o presidente da Confederação Equatoriana de Futebol, Luis Chiriboga Acosta.

Joseph Blatter, presidente da Fifa, foi outro que comentou sobre a morte do jogador equatoriano. No Twitter, ele disse estar consternado com a morte e que seus pensamentos estão com a família do jogador.

O brasileiro Nenê, que atua no futebol do Catar, no Al-Gharafa, disse que ficou sabendo da morte do equatoriano pelas redes sociais e lamentou o ocorrido. "Eu não o conhecia, até porque ele está a pouco tempo no El-Jaish, mas fiquei muito abalado com o que aconteceu. Posso imaginar o sofrimento de seus familiares".

Benitez, de 27 anos, morreu nesta segunda-feira com uma parada cardíaca no Catar. Ele reclamou de uma dor abdominal e deu entrada em um hospital, onde faleceu. O atacante defendia o El Jaish SC. Segundo o clube, ele foi aprovado nos exames médicos realizados há três semanas. 

Pela seleção equatoriana, Benítez atuou de 2006 a 2013, inclusive na Copa-2006, na Alemanha. Ele figura entre os maiores artilheiros da história do selecionado equatoriano. O jogador é um dos responsáveis pelo bom momento do país nas eliminatórias para a Copa do Mundo no Brasil. O Equador está na zona de classificação para o Mundial, em terceiro lugar.

Sua carreira profissional começou em 2004, no El Nacional. No México, o atacante defendeu o Santos Laguna e América.

O jogador atuou também no Birmingham, da Inglaterra, de 2009 a 2010, mas sua passagem foi pouco produtiva. O clube inglês anunciou que homenageará o atleta antes da partida contra o Watford, sábado.

Após fraca atuação no Birmingham, Benítez retornou ao México para jogar no América. Lá ele se tornou ídolo, sendo goleador do time durante três temporadas. Em alta no México, ele acertou transferência para o Catar em junho por 11 milhões de euros.

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