Grêmio e OAS se reúnem e mantém entrega do Olímpico em 30 de março

As direções do Grêmio, da OAS - empresa que construiu a Arena - e Arena Porto-Alegrense - empresa formada pelo clube e pela OAS que administra o estádio - estiveram reunidas por mais de 4h nesta tarde, no Olímpico. Em pauta, uma série de cláusulas do contrato de parceria e, principalmente, a data de entrega do atual estádio gremista. E o prazo não foi alterado. No dia 30 de março, o 'Velho Casarão' deixa de pertencer ao tricolor.

O Grêmio contratará uma empresa especializada e no final deste mês fará uma avaliação da obra da Arena. Se verificar que tudo proposto no contrato foi feito, a troca de chaves será efetivada.

"No dia 30 de março ocorrerão os procedimentos de contrato. O prazo será mantido. O que está nas condições propostas é que a Arena é um estádio, e está totalmente pronto. As áreas comerciais dependem da venda para serem concluídas. Isso também está previsto", disse o diretor superintendente da OAS Arenas, Carlos Eduardo Paes Barreto.

Com a troca de chaves, o Grêmio deixará de ser dono do Olímpico. A OAS, porém, irá autorizar que os treinamentos sigam sendo realizados no antigo estádio até a conclusão do Centro de Treinamentos, próximo a Arena.

"Somos parceiros. Até maio, quando o CT deve estar concluído, o Grêmio pode seguir treinando aqui [Olímpico]. A rotina do Olímpico não será alterada em nada. Será mais uma questão burocrática", explicou Paes Barreto. "Somos parceiros pelos próximo 20 anos, não há razão para discutir", acrescentou.

A implosão do 'Velho Casarão' ainda não tem data definida. "Depende de licenças, não temos como falar isso", explicou o diretor da OAS.

O representante do clube na reunião foi Adalberto Preis, designado por Fábio Koff para cuidar dos assuntos referentes a Arena. "O Grêmio sai satisfeito neste ponto. Temos uma parceria com a OAS e vamos conversar sempre que possível para chegarmos às melhores conclusões", disse.