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Após morte de jogadores, presidente da Fifa lamenta nova onde de violência no Egito

Dois jogadores de futebol estavam entre os 22 mortos neste sábado em protestos no Egito Imagem: AFP

Do UOL, em São Paulo

26/01/2013 19h29

Dois jogadores de futebol estão entre os 22 mortos neste sábado em confrontos na cidade de Port Said, no Egito, desencadeados depois que 21 pessoas foram condenadas à pena de morte pelos atos de violência que deixaram 74 mortos há um ano, em um estádio da cidade. Após o novo incidente no país, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, voltou a lamentar a escalada da violência.

"Notícias trágicas no Egito. Mais um dia triste para o futebol. É demasiado triste que mais pessoas tenham perdido suas vidas dessa maneira. Violência nunca é a resposta", escreveu o dirigente, em sua conta no Twitter.

De acordo com agências internacionais, Mahmoud Abdel-Halim al-Dizawi, jogador do Al-Marikh, morreu após receber vários chutes de torcedores enfurecidos. Tamer al-Fahla, do mesmo clube, também morreu em virtude do excesso de chutes.

Entre as 22 pessoas mortes, estão também dois policiais. Mais de 200 pessoas ficaram feridas em Port Said, segundo o ministério da Saúde.

As mortes ocorreram nos confrontos registrados depois que parentes dos condenados à morte tentaram invadir a prisão na qual eles se encontravam. Várias pessoas dispararam contra a polícia, que respondeu com o lançamento de bombas de gás lacrimogêneo, segundo testemunhas.

Os acusados ainda podem recorrer da sentença. No dia 9 de março, mais 52 pessoas serão julgadas.

Após o apito final quando os torcedores do Al Masry, que venceu o jogo por 3 a 1, invadiram o campo para agredir os jogadores e a comissão técnica do adversário. Os vândalos começaram a jogar pedras, fogos de artifício e garrafas sobre os rivais.

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