Marcos anuncia jogo de despedida e corre para estar mais em forma do que Ronaldo
Rodrigo Durão Coelho
Do UOL, em São Paulo
11/10/2012 13h13
O goleiro Marcos anunciou nesta quinta-feira que sua partida de despedida acontece no dia 12 de dezembro, no Pacaembu, reunindo veteranos do Palmeiras de 1999 e da Seleção de 2002. Entre os jogadores já confirmados, está o ex-atacante Ronaldo, com quem Marcos comparou sua própria forma física.
“Na ‘casca’, pareço estar mais em forma do que Ronaldo, mas vamos ver. Ele está no “Medida Certa” e deve chegar fininho”, comentou. “Além disso, o trabalho dele é mais fácil porque fica parado lá na frente, e só tem que fazer gol. O goleiro depende de ritmo de jogo”, brincou Marcos.
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“Vou treinar por um mês antes, para não fazer feio.”
A partida acontece no mesmo dia da estreia do Corinthians no Mundial de Clubes, mas o goleiro ressaltou que seu jogo de despedida já havia sido marcado há muito tempo. “Quando o jogo foi marcado, não sabíamos que o Corinthians ganharia a Libertadores, nem que o Palmeiras estaria nessa má situação”, disse Marcos, se referindo ao risco de rebaixamento.
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O jogo, que terá ingressos custando entre R$ 60 a R$ 300, pode ser adiado para o dia seguinte, caso o Palmeiras na final da Copa Sul-Americana, marcada para o dia 12. Além do jogo, está marcada uma corrida no dia 4 de novembro, também para marcar a aposentadoria do goleiro, com largada e chegada marcadas para o estádio do Pacaembu.
Além de Ronaldo, entre atletas que já confirmaram presença estão Arce, Euler, Cléber, Paulo Nunes, Zinho, Velloso, Sergio, Evair e Oséias do lado palmeirense e Cafu, Denilson, Ricardinho, Vampeta, Dida, Juninho Paulista e Belleti.
A ideia inicial de que Marcos jogasse um pouco de cada lado foi descartada ao se verificar o estatuto do Palmeiras, que impede a construção de bustos para jogadores que tenham atuado contra o time.
Além de treinar para não levar algum frango, Marcos disse que a própria natureza do evento o deixa nervoso.
“Não se fazem jogos de despedida para goleiros, geralmente isso é para atacantes”, diz ele.
“Estou mais ansioso do que antes de um jogo normal. Eu vou ser ‘o cara’, e não um coadjuvante.”
“Além disso, tenho que convidar todo mundo, se eu esqueço de alguém essa pessoa fica triste”, completa ele.