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Celebridades do esporte eleitas sonham com ações sociais; ex-são-paulino alerta contra "ignorância"

O ex-judoca João Derly teve expressiva votação na cidade de Porto Alegre Imagem: Sergio Moraes/Reuters

José Ricardo Leite*

Do UOL, em São Paulo

10/10/2012 06h01

Centros de lazer para a prática de atividades físicas, aumento da verba do município para o esporte e melhora na infraestrutura esportiva em escolas e estádios. Essas são as principais ideias dos candidatos ligados ao esporte que se elegeram em eleições municipais para vereador.

Em comum, todos basearam seus discursos em ações que usam a atividade esportiva mais como ação social do que em projetos para a formação de atletas profissionais e de alto rendimento.

Alguns deles vão para seu segundo mandato, como o ex-dirigente do São Paulo Marco Aurélio Cunha (PSD) e o ex-judoca Aurélio Miguel (PR) em São Paulo, o ex-nadador Hugo Duppre (PSDB), em Santos, Aladim Luciano (PV), ex-jogador do Coritiba, em Curitiba, e Tarciso Flecha Negra (PSD), ex-atacante do Grêmio, em Porto Alegre.


Outros vão para a primeira experiência, como o bicampeão mundial de judô João Derly (PC do B), que foi o segundo vereador mais votado em Porto Alegre com 14.038 votos. Ele diz que não dá para fazer muitos planos sem antes ter total noção do que realmente pode fazer na Câmara.

Tem que saber como você pode agir para executar suas ideias.  Não adianta sair disparando como um loco e depois não poder cumprir. Tem que saber como fazer para sair o restante”, falou Derly ao UOL Esporte.

ENTENDA AS FUNÇÕES DE UM VEREADOR E SUA IMPORTÂNCIA NA CÂMARA

A caminho de seu segundo mandato, Marco Aurélio Cunha, ex-dirigente do São Paulo, salienta que não é possível executar todas as ideias que se tem e que não adianta pensar em projetos audaciosos. Diz que é preciso verbas externas para se formar atletas.

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“O esporte é uma atividade em que a receita da secretaria é ínfima. Não existe projeto que saia da cartola que vá ser aplicado sem recurso. Qualquer projeto precisa de recurso. É uma grande bobagem achar que o vereador vai chegar lá e fazer projetos para o esporte. Ele pode ter ideias a se desenvolver, que dependem de vários fatores”, falou.

Tampouco formar atletas cabe a um vereador. Acha que é o vereador é que vai fazer isso? Isso é o presidente, governo, secretários de esporte e investimento privado. Nenhum país trabalha com verbas únicas. Sem parceria pública-privada, nada anda neste país", completou.

Veja abaixo como os vereadores ligados ao esporte pretendem ajudar nesse sentido.

*Colaborou Fernando Stella

 

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