Esquecido na reserva, goleiro Julio Cesar abre loja do clube e reaquece relação com a torcida
Bruno Thadeu
Do UOL, em São Paulo
25/09/2012 06h00
Julio Cesar se afastou do noticiário do Corinthians após as falhas contra a Ponte Preta que causaram a eliminação do clube do Campeonato Paulista. A ascensão de Cássio no gol corintiano fez Julio virar segunda opção, se tanto, para o técnico Tite. Mas a relação de Julio Cesar com a torcida alvinegra segue próxima: ele possui uma franquia da loja Poderoso Timão, rede oficial do clube.
A loja corintiana de Julio Cesar fica no shopping Mooca, em São Paulo. Revelado pelo clube, o goleiro vem de família corintiana. Para gerenciar o espaço alvinegro no shopping, Julio empregou a mulher e o irmão.
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O goleiro aparece menos duas vezes por semana na loja para se reunir com os familiares e conferir as vendas.
Julio citou a ligação familiar com o Corinthians e a diversidade de produtos licenciados pelo clube para pôr em prática a ideia de ter uma franquia alvinegra.
“O Corinthians tem uma marca muito valiosa. Todos sabem disso. Eu nasci no clube, fui criado e tenho muita identificação com o Corinthians. Juntei o útil ao agradável. A loja credenciada pelo Corinthians é uma forma de pensar já no futuro. Sempre que posso dou um um pulo na loja para saber como está”, explicou Julio Cesar.
O UOL Esporte conferiu a loja do goleiro corintiano. O uniforme de Emerson Sheik é disparado o mais procurado pelos torcedores, segundo informou Caio Augusto, irmão de Julio Cesar.
“De cada cinco uniformes que vendemos, pelo menos três são do Emerson. Depois da conquista da Libertadores, a procura aumentou bastante, principalmente para camisas ligadas ao Sheik”, disse Caio Augusto.
Paulinho e Romarinho são outros dois nomes que se aproximam de Emerson em vendas.
“O problema é que às vezes não é possível escrever Romarinho em uniformes infantis. Tem muita letra. Mas sai muito Chicão, Ralf e outros”, sorri Caio.
Julio garante não ter regalias por ser atleta do Corinthians.
“Não tem nenhuma vantagem. É sério. A coisa boa é que às vezes consigo convencer o Jorge Henrique e o pessoal para conhecer a loja”.