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Apostas em jogadores dão certo, mas ambiente do Palmeiras ainda tira Felipão do sério

Luiz Felipe Scolari leva ovada de jogadores do Palmeiras no fim do ano passado Imagem: Piervi Fonseca/AGIF

Danilo Lavieri

Do UOL, em São Paulo

17/04/2012 06h00

O ano de 2012 foi de mudanças para o Palmeiras. A chegada de jogadores um pouco mais caros, como Wesley e Hernán Barcos, e de outros apontados como destaques do Brasileirão de 2011, como Juninho, são exemplos da oposição a de apostas baratas feitas em 2011. Até por isso, Luiz Felipe Scolari afirmou que a diretoria não pode ser mais considerada culpada. Neste quesito, o técnico acertou. Na hora de mudar o ambiente, no entanto, ele errou. 

Inicialmente, o pentacampeão indicou nomes como o ex-gerente administrativo Sérgio do Prado, o ex-advogado do clube André Sica e ex-assessores de imprensa Helder Bertazzi e Marcelo Lia. Na ideia dele, eles eram os culpados pelo vazamento de informações que tumultuavam o ambiente do Palmeiras. O nome de "prédio do mal" foi dado pela comissão técnica ao local em que esses indicados trabalhavam.

Via assessoria de imprensa, Felipão nega que tenha intervenção nas mudanças dos funcionários. A guerra entre técnico e Sérgio do Prado inclusive foi confirmada por Mauro Marques, assessor da presidência (veja o post completo).

Após a saída deles, ainda no fim do ano passado, no entanto, os boatos continuaram. Até por isso, a oposição indica que o problema sempre foi e continuará sendo com dirigentes e conselheiros que frequentam o CT (Centro de Treinamento), como o assessor da presidência, Mauro Marques, e de outros que têm bom contato com a imprensa, como Gilto Avallone. Os boatos continuam o irritando.

"Quando tivermos a Arena pronta, eles (conselheiros) não vão mais frequentar o futebol. Hoje recebemos o diretor de basquete, o de futsal, o de ginástica...", desabafa Felipão sem citar nomes.

Por outro lado, a chegada de César Sampaio para o cargo de gerência de futebol minimizou o contato de Felipão com seu desafeto e vice-presidente de futebol, Roberto Frizzo. Eles não falavam a mesma língua e, por vezes, batiam de frente. Até por isso, a chegada de uma pessoa que conseguisse fazer a comunicação entre comissão e diretoria era essencial. 

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O técnico do Palmeiras queria a chegada de um atacante que pudesse resolver os problemas do ataque de sua equipe e diminuir a dependência das bolas paradas de Marcos AssunçãoAprovado: Barcos chegou e fez mais gol que todos atacantes do time juntos. Ainda conseguiu carinho quase que imediato da torcida. É a melhor aposta do ano no Palestra Itália

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Atleta chegou para o meio e foi titular, especialmente por ser polivalente, atuando com volante, meia e até lateral. Custou R$ 20 milhões entre impostos e direitos econômicosAguardando: Wesley se machucou após quatro jogos e quando estava começando a pegar o ritmo de jogo novamente. A aposta segue como uma incógnita e só poderá ser respondida no ano que vem, quando ele volta da operação no joelho

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Técnico nunca confiou em Gerley e ainda precisaria mais de um jogador para a posição após Gabriel Silva ter sido vendido para o futebol da EuropaAprovado: Juninho é um dos bons destaques do Campeonato Paulista e tem sido bastante regular na posição, marcando gols e sendo um dos bons nomes do Palmeiras em 2012

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Treinador fez a aposta em melhorar o sistema defensivo com a chegada de Adalberto Román, que foi muito bem no Paraguai e muito mal no River Plate, da ArgentinaReprovado: Zagueiro não convenceu Felipão e não é presença constante nas convocações de Luiz Felipe Scolari. Empréstimo vai até o fim do ano e situação só vai piorar com volta de Thiago Heleno

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Com o ano de 2011 ruim, Valdivia convenceu Felipão de que o meio precisava de alguma opção caso o chileno voltasse a sofrer com os problemas extra-campoAprovado: Daniel Carvalho foi melhor do que a expectativa. Demorou para entrar em forma, mas tem tido boa participação no meio e não faz os torcedores lamentarem tanto quanto antes os problemas do camisa 10

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Técnico queria um nome que pudesse administrar o futebol de forma mais profissional e que fizesse o contato direto com os cartolas. Tirone escolheu César SampaioAprovado: Contratado como gerente de futebol, o ex-volante já funciona como bombeiro na hora das crises e ainda faz a ligação entre comissão técnica e a diretoria. Recebe algumas críticas por não anular Frizzo, desafeto do técnico

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Técnico fechou com Tirone uma mudança para evitar que notícias vazassem. Assessor da presidência Mauro Marques confirmou a informação ao Blog do PerroneReprovado: Os nomes apontados por Felipão, como Sérgio do Prado (f) e outros saíram, mas boatos continuam vazando, provando que análise de técnico estava errada. Conselheiros, como Mauro Marques e Gilto Avallone, são os dedo-duros, segundo oposição

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