Breno é preso preventivamente por suspeita de incendiar própria casa
Das agências internacionais
Em Berlim (Alemanha)
24/09/2011 09h56
O zagueiro Breno, ex-São Paulo, foi preso preventivamente neste sábado por ser suspeito de ter provocado o incêndio da sua própria casa na Alemanha. O jogador do Bayern de Munique passou a ser alvo de investigação da polícia local no dia anterior à detenção. O fogo destruiu a residência do brasileiro na madrugada da última terça-feira.
O pedido de prisão preventiva foi feito pelas autoridades locais que acreditam que existe perigo de fuga. Na hora do incêndio, Breno estava sozinho na residência e foi resgatado pelos bombeiros, que também conseguiram salvar os animais de estimação do jogador. Posteriormente, o jogador foi levado ao hospital por ter inalado muita fumaça.
Segundo o jornal Süddeutsche Zeitung, de Munique, o jogador entregou três isqueiros a um membro das equipes de resgate que o atenderam imediatamente após o incêndio.
Ainda segundo a imprensa alemã, a família do jogador, a esposa Renata e os três filhos, estão hospedados em um hotel. Breno teria passado a última noite na dependência psiquiátrica do Instituto Max Plank, não por estar em terapia, e sim, para um controle, informou jornal o Bild.
O laudo da investigação apontou que o incêndio teria começado em um dos quartos de hóspedes, no sótão da residência do zagueiro brasileiro, que está afastado do campos por conta de uma lesão.
Na última sexta-feira, o jogador foi chamado pela polícia para dar explicações sobre o ocorrido, o que surpreendeu até o Bayern de Munique. O clube afirmou que a única preocupação da equipe é com o bem estar de Breno e do familiares.
O time alemão confirmou que havia aconselhado Breno a procurar ajuda psicológica. O jogador sofria de dores crônicas no joelho que poderia comprometer o restante da sua carreira, relatou a imprensa na Alemanha.
A hipótese de um problema técnico generalizado não foi completamente descartado, porém o início da investigação judicial por um incêndio voluntário indica claramente que as autoridades não acreditam nesta teoria ou em uma simples negligência. A defesa havia recorrido a um advogado antes da abertura da investigação sobre o caso.