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Vereador vê SP 'boicotado' pela Prefeitura e quer mesmos direitos de arquirrivais

Marco Aurélio Cunha diz que Palmeiras e Corinthians têm concessões maiores Imagem: Rodrigo Capote/Folhapress

Bruno Thadeu

Em São Paulo

09/06/2011 10h15

O contrato entre São Paulo e Prefeitura estabelece que o CT utilizado pelo clube seja devolvido ao órgão público daqui 10 anos. Ex-superintendente de futebol tricolor e atualmente vereador do DEM, Marco Aurélio Cunha alega que Corinthians e Palmeiras ganharam prazos maiores, considera o time do Morumbi "boicotado", e propôs projeto de lei pedindo para que a concessão do terreno do CT tricolor seja estendida por mais 50 anos, igualando aos prazos dos rivais.  

A área do CT do São Paulo foi concedida em comodato pela Prefeitura ao clube em agosto de 1981, com duração de 40 anos. Ou seja: o São Paulo pode explorar o terreno até 2021.

Já o Palmeiras poderá utilizar o terreno do CT alviverde por 90 anos, também em comodato, 50 anos a mais do que o terreno repassado aos são-paulinos.

A área em Itaquera que o Corinthians erguerá um estádio foi obtida pelo clube no mesmo prazo do Palmeiras: comodato por 90 anos. O time do Parque São Jorge já está com o terreno há mais de 30 anos.

“Não estou pedindo algo a mais para o São Paulo, estou pedindo apenas para que a concessão seja igual à de Corinthians e Palmeiras. Eles tiveram extensões do período de comodato, mas não deram essa extensão para o São Paulo. Não sei se houve lentidão do clube ou se a Prefeitura não quis, mas quero apenas isonomia”, disse Marco Aurélio Cunha.

O vereador e ex-cartola do São Paulo entende que houve regalia da Prefeitura em especial ao Corinthians, que até então não havia utilizado a área para fins esportivos, como previsto no acordo. O projeto do vereador “está na fila” para apreciação na Câmara Municipal.

“Seguramente houve privilégio ao Corinthians, que não seguiu o contrato que estabelecia o uso do terreno para atividades sociais e esportivas. E eles têm o terreno por 90 anos. O São Paulo segue rigidamente o acordo com a Prefeitura, oferecendo a área para entidades sociais, e possui uma concessão de apenas 40 anos. Isso está errado”, disse.

“Mas o Kassab [prefeito de São Paulo] prometeu que vai estudar o projeto com muita atenção”, acrescentou o vereador.

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